O professor alemão Hans Günther Bastian, após realizar uma p...
O professor alemão Hans Günther Bastian, após realizar uma pesquisa em sete escolas de ensino fundamental durante seis anos, responde à pergunta “por que precisamos de música” apoiando-se em fundamentações antropológicas, pedagógico-musicais, teórico-didáticas, políticoeducacionais e músico-imanente da música. Referente a esta última fundamentação, afirma que “A música é, primariamente” um espaço livre e um campo experimental para a fantasia estético-musical e sociomusical. O primeiro desafio que resta é elaborar uma aula de música que esteja em sintonia com a comprovada alegria pela música e que coligue a exigência da arte com a orientação da cultura musical, tanto tradicional quanto moderna”. (BASTIAN, 2011, p. 47)
Com isso, Bastian está defendendo que:
I. A aula de música deve estar presa às rédeas psicopedagógico-políticas, ou seja, vincular o ensino de música a fins extramusicais, como a sociabilidade e a concentração ou o melhoramento da aprendizagem em outras disciplinas.
II. A educação musical dá às crianças possibilidades de autoexercitarem-se no canto, na dança, na execução de um instrumento musical, em (grupos de) improvisação, na criação de trilhas sonoras, na encenação, na meditação, nos jogos interativos e comunicativos e em muitos outros campos técnicos de experiência e aprendizagem.
III. A educação musical promove o desenvolvimento de uma abertura musical e capacidade de experiência também para aquela música que, nas culturas juvenis, frequentemente é transformada em tabu mediante o estigma do privilégio da educação.
IV. A educação musical desenvolve a capacidade de expressão musical como uma partilha de sensações e emoções, como uma oportunidade para a comunicação músicosocial contra a tendência do crescente individualismo.
V. A música como a única disciplina auditiva nas escolas desenvolve a capacidade de percepção (musical), contra o imperialismo da imagem, da música e do barulho de nossos dias.
Assinale a alternativa em que todas a(s) alternativa(s) está(ão) INCORRETA(S):