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Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: FHGV Prova: Quadrix - 2019 - FHGV - Médico Socorrista |
Q1069476 Medicina
Um médico socorrista foi chamado pela enfermagem, no início de seu plantão, para avaliar um paciente internado, no mesmo dia, na clínica médica, para controle ângico devido à ureterolitíase. Na primeira aferição, os sinais vitais eram: frequência cardíaca de 40 bpm; pressão arterial de 122 x 67 mmHg; e frequência respiratória de dezessete incursões por minuto. Durante a avaliação, o paciente negava dor, ventilando em ar ambiente sem desconfortos respiratórios ou uso de musculatura acessória. Apresentava Glasgow de 15, ausculta pulmonar sem alterações, ritmo cardíaco regular em dois tempos e estava bradicárdico.
Nessa situação hipotética, a conduta adequada seria
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Vamos analisar a questão apresentada, que trata da conduta adequada para um paciente com bradicardia. O tema central desta questão é a bradicardia, que é uma frequência cardíaca abaixo de 60 batimentos por minuto. O paciente em questão está com uma frequência cardíaca de 40 bpm, mas sem sinais de instabilidade hemodinâmica, já que ele nega dor, está em Glasgow 15, e tem pressão arterial e frequência respiratória normais.

A conduta correta nestes casos de bradicardia assintomática e com estabilidade clínica é a observação e cardiomonitorização. Portanto, a alternativa correta é:

B - a cardiomonitorização, observando a evolução enquanto aguarda a avaliação do cardiologista devido à estabilidade clínica.

Agora, vamos justificar por que as demais alternativas são incorretas:

A - Prescrever dopamina 2 a 10 mcg/kg/min: A dopamina é um medicamento vasoativo usado para tratar hipotensão. Como o paciente está com pressão arterial normal, não há indicação para o uso deste medicamento.

C - A cardioversão elétrica: A cardioversão elétrica é indicada para arritmias com instabilidade hemodinâmica significativa, o que não é o caso deste paciente. Ele está estável, então não justifica essa abordagem invasiva.

D - Prescrever atropina 1 mg devido aos sinais de instabilidade: A atropina é usada em casos de bradicardia com sinais de instabilidade hemodinâmica, como hipotensão ou confusão. Este paciente não demonstra instabilidade significativa, portanto, não há necessidade de atropina.

E - Prescrever adenosina 6 mg: A adenosina é utilizada para tratar taquicardias supraventriculares, não sendo apropriada no tratamento da bradicardia.

Em resumo, a alternativa B é a correta, pois o paciente está estável e a melhor conduta é monitorar e aguardar a avaliação cardiológica.

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Comentários

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A resposta correta é a alternativa B: a cardiomonitorização, observando a evolução enquanto aguarda a avaliação do cardiologista devido à estabilidade clínica. Isso porque o paciente apresenta bradicardia, mas não há sinais de instabilidade hemodinâmica, como queda abrupta da pressão arterial ou alterações na frequência respiratória. Nesse caso, a monitorização cardíaca é importante para identificar possíveis alterações no ritmo cardíaco e para avaliar a evolução clínica do paciente. Além disso, a avaliação do cardiologista é necessária para definir se será necessário algum tipo de intervenção terapêutica para a bradicardia. As outras alternativas, como prescrever dopamina, atropina ou adenosina, são opções terapêuticas que podem ser indicadas em situações específicas, mas não são a conduta adequada para esse paciente em questão. A cardioversão elétrica também não é indicada nesse caso, uma vez que o paciente não apresenta sinais de instabilidade clínica.

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