Em relação à inervação das vias aéreas, é correto afirmar que

A alternativa correta é a D.

Para resolver essa questão, é importante ter conhecimento sobre a inervação das vias aéreas e como o sistema nervoso autônomo (simpático e parassimpático) influencia a função pulmonar. Vamos detalhar a resposta correta e as demais alternativas para clarear o entendimento.

Alternativa D: A atividade parassimpática mantém um grau leve, porém contínuo, de contração do músculo liso das vias aéreas, chamado de tônus. Esta inervação é mais importante nas vias aéreas principais e diminui na direção da periferia, terminando nas pequenas vias aéreas condutoras. Isso está correto, pois o sistema nervoso parassimpático, via nervo vago, exerce um controle tônico sobre o músculo liso das vias aéreas, contribuindo para a regulação do diâmetro das vias aéreas.

Alternativa A: As vias aéreas são inervadas pelo sistema nervoso parassimpático, simpático, inibitório não adrenérgico e não colinérgico. Embora essa afirmação esteja parcialmente correta, ela não aborda de forma completa e precisa o papel do tônus parassimpático descrito na alternativa D.

Alternativa B: Os nervos simpáticos inervam as glândulas mucosas e estão associados à maior produção de muco que ocorre durante infecções ou irritação do trato respiratório. Esta informação está incorreta. A produção de muco é mais associada à atividade do sistema nervoso parassimpático, não do simpático.

Alternativa C: A inervação pulmonar pelo sistema nervoso autônomo simpático se dá por meio de terminações nervosas originadas nos gânglios simpáticos torácicos e pelo sistema nervoso parassimpático através do nervo vago. Embora esta descrição esteja correta, ela não detalha o papel do tônus que é essencial para a função das vias aéreas, conforme descrito na alternativa D.

Alternativa E: A inervação das vias aéreas é autônoma, não existe inervação motora voluntária, porém existem fibras para sensibilidade dolorosa no parênquima pulmonar. Esta informação está incorreta, pois a sensibilidade dolorosa no pulmão propriamente dito é limitada, sendo mais significativa na pleura parietal, e não no parênquima pulmonar.

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GABARITO D

A musculatura lisa dos brônquios tem apenas inervação parassimpática (constritora) - embora seu tônus seja altamente sensível à epinefrina circulante, que provavelmente age inibindo a inervação constritora, e não diretamente sobre o músculo liso -

lembre-se

simpático diminuição de tônus

parassimpático aumento de tônus