Em “Mesmo com a pausa, os Estados Unidos continuam no cami...
Como os Estados Unidos se tornaram o maior fornecedor de gás natural do mundo
Com transição para economia de baixo carbono, há dúvidas sobrequanta produção o mundo necessita
THE NEW YORK TIMES - Em apenas oito anos, os Estados Unidos deixaram de vender quase nada de gás natural no exterior para se tornarem o fornecedor número 1 do mundo, uma mudança notável que beneficiou as empresas de petróleo e gás e fortaleceu a influência americana no exterior. Mas os ativistas do clima temem que o aumento das exportações de gás natural liquefeito piore o aquecimento global.
No mês passado, o governo Biden disse que iria pausar o
processo de licenciamento para novas instalações que exportam
gás natural liquefeito a fim de estudar seu impacto sobre as
mudanças climáticas, a economia e a segurança nacional.
Mesmo com a pausa, os Estados Unidos continuam no caminho
certo para quase dobrar sua capacidade de exportação até
2027 devido aos projetos já autorizados e em construção. Mas
quaisquer expansões além dessa data estão agora em dúvida.
No centro do debate sobre a permissão de mais exportações está uma questão espinhosa: com os governos de todo o mundo se comprometendo a fazer a transição para longe dos combustíveis fósseis, de quanto mais gás natural o mundo precisa?
O boom de exportação de gás dos Estados Unidos inicialmente pegou muitos formuladores de políticas de surpresa. No início dos anos 2000, o gás natural era relativamente escasso no país, e as empresas estavam gastando bilhões de dólares para construir terminais para importar gás de lugares como Catar e Austrália.
O fracking (técnica de perfuração do solo) mudou tudo isso. Em meados dos anos 2000, os perfuradores dos EUA aperfeiçoaram os métodos para liberar vastas reservas de gás natural barato das rochas de xisto. Ao mesmo tempo, os preços do gás natural começaram a subir em outras partes do mundo, especialmente depois que o Japão fechou suas usinas nucleares após o derretimento do reator de Fukushima em 2011 e começou a exigir mais combustível. Isso levou a uma reversão surpreendente. As empresas americanas, lideradas pela Cheniere Energy, começaram a gastar bilhões a mais para converter terminais de importação em terminais de exportação, e as remessas de gás dos EUA para outros países começaram a aumentar.
Fonte: https://www.estadao.com.br/economia/como-eua-maior-fornecedor-gasnatural-mundo/. Acesso em 05/02/2024
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Substituindo a conjunção, percebemos que se trata de uma concessão:
“EMBORA tenham pausado…”
GAB: A.
GABARITO: A
Exemplos de conjunções concessivas:
- Embora
- Conquanto
- Ainda que
- Mesmo que
- Posto que
- Bem que
- Se bem que
- Apesar de que
- Nem que
As conjunções que introduzem orações que exprimem uma relação de finalidade são "para que" e "a fim de que"
Conjunções concessivas são aquelas que introduzem uma oração subordinada concessiva, ou seja, uma oração que expressa uma ideia de contraste ou oposição em relação à oração principal. Mesmo que haja uma condição ou circunstância desfavorável, o fato expresso na oração principal ainda ocorre.
Alguns exemplos de conjunções concessivas são:
- Embora
- Ainda que
- Mesmo que
- Apesar de que
- Se bem que
- Por mais que
Exemplo de uso:
- Embora estivesse chovendo, fomos à festa. (Aqui, a chuva é uma condição contrária, mas não impediu que fossem à festa.)
Essas conjunções introduzem situações que, apesar de representarem uma dificuldade ou contradição, não impedem a ação expressa na oração principal.
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