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Q3059615 Fonoaudiologia
Quase 2,5 bilhões de pessoas em todo o mundo ─ ou uma a cada quatro pessoas ─ viverão com algum grau de perda auditiva até 2050, adverte o primeiro Relatório Mundial sobre Audição da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado em 2021. Pelo menos 700 milhões dessas pessoas precisarão de acesso a cuidados auditivos e outros serviços de reabilitação, a menos que sejam tomadas medidas. Segundo dados de diferentes estudos epidemiológicos, a prevalência da deficiência auditiva varia de um a seis neonatos para cada mil nascidos vivos, e de um a quatro para cada cem recémnascidos provenientes de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN).
A Atenção Integral à Saúde Auditiva na Infância integra diferentes unidades e níveis de atenção da saúde auditiva. Um fluxograma deve ser seguido, com as ações desenvolvidas de acordo o nível e o local de atendimento na rede, e principalmente levando em consideração se o recém-nascido ou lactente apresenta ou não indicador de risco de deficiência auditiva (IRDA). Leia atentamente as afirmativas sobre esse tema:

I- Realização de Emissões Otoacústicas Evocadas (EOAE), antes da alta hospitalar.
II- Caso não se obtenha resposta satisfatória, repetir o registro das EOAE.
III- O registro das EOAE não deve ser realizado mais do que duas vezes (EOAE-1 e EOAE-2).
IV- Na persistência da falha, realizar o Peate-Automático (Peate-A) ou em modo triagem, em 35 dBnNA, antes da alta hospitalar (teste).
V- Caso a resposta não seja satisfatória, o neonato deverá retornar (reteste) no período de 30 dias para nova avaliação com Peate-A em 35 dBnNA.
VI- As crianças que falharem no registro das EOAE, porém com resultados satisfatórios no registro do Peate-A, em 35 dBnNA devem ser monitoradas até os três meses de idade, pois há maior possibilidade de surgirem alterações de orelha média, ou perdas leves de audição.

Com relação às crianças sem IRDA (baixo risco), é CORRETO o que se afirma em: 
Alternativas