Bryce Jones, quando era aluno de Biologia da
Universidade de Victoria, no Canadá, arranjou emprego
durante o verão para plantar árvores na Colúmbia
Britânica e em Alberta. Hoje empresário, ele encontrou
um jeito mais rápido de fazer o serviço. Em 2019, Bryce
fundou com seus sócios, em Toronto, a Flash Forest,
que usa drones para ajudar o replantio após incêndios
florestais.
É uma tecnologia muito necessária, pois a mudança
climática, com temperaturas mais altas, está secando as
florestas. Em 2023, a temporada de incêndios florestais
do Canadá foi a mais destrutiva já registrada. Até
setembro, houve mais de 6 mil incêndios, um aumento
de 21% em relação à média dos 10 anos anteriores.
O pessoal em terra equipa os drones com as cápsulas
de sementes da startup, que contêm sementes de
árvores locais, sais minerais, nutrientes e bactérias e
fungos úteis. Do ar, as cápsulas são ejetadas sobre os
locais queimados para plantar árvores biodiversas nas
áreas-alvo, inclusive em lugares remotos.
A nova empresa já plantou 1,5 milhão de árvores e
pretende chegar a 5,5 milhões até meados de 2024 - e a
1 bilhão no mundo inteiro até 2030. (O plano é expandir
para os Estados Unidos neste segundo trimestre.)
Muitos acham que pouco podem fazer para combater a
mudança climática, diz Bryce, "mas temos mais poder do
que pensamos".