A respeito da classificação das rodovias, assinale a opção c...
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a) sempre quando formos dimensionar uma estrada ela deve ser dimensionada para o volume de tráfego para o fim de sua vida útil. A vida útil de projeto em pavimentos rígidos chega a 50 anos, já em pavimentos flexíveis varia de 10 a 20 anos tendo, como média, 15 anos. É necessário considerar essa observação durante o dimensionamento porque, se não for considerado, com o crescer da população, aumenta-se o número de condutores de veículos e pode ser "que a rua não caiba tanto carro kkk";
b) o sistema coletor de rodovias não possui classe 0
vide: https://www.google.com.br/search?biw=1920&bih=974&tbm=isch&sa=1&ei=A1IPWtniOsGQwgTehq24Ag&q=VP+e+largura+de+vias&oq=VP+e+largura+de+vias&gs_l=psy-ab.3...1214.11029.0.12863.21.19.0.0.0.0.879.3931.0j9j3j1j1j0j1.15.0....0...1.1.64.psy-ab..6.5.1155...0j0i30k1j0i8i30k1j0i24k1j0i10i24k1.0.V8fMWfipXu8#imgrc=Yhu2oi08cSSJoM:
c) rodovias vicinais são aquelas que possuem muito pouca infraestrutura, podendo, inclusive nem ter asfalto e ,ainda, não são trafegáveis os 365 dias do ano. Uma rodovia vicinal fazer parte de um sistema de trânsito rodoviário é como um mendigo entrar numa festa, obviamente seria excluído;
d) sistema intermunicipal são rodovias que ligam um município ao outro. A assertiva está errada porque o sistema local visa atender o tráfico entre ruas no mesmo bairro, são as estradas com menor volume de tráfego de uma cidade;
e) não pesquisei, não é de meu interesse
ALTERNATIVA C
O Manual de projeto geométrico de rodovias rurais do DNER considera que as rodovias vicinais integram as classes funcionais correspondentes ao Sistema Coletor Secundário ou ao Sistema Local
ALTERNATIVA D
SISTEMA ARTERIAL: Possuem a função principal de proporcionar um alto nível de mobilidade e controle de acesso, para grandes volumes de tráfego, tráfego de longa distância e só ocasionalmente tráfego local
--->Arterial Principal - rodovias utilizadas para viagens internacionais e inter-regionais; conexão entre cidades com mais de 150.000 habitantes; TMDA > 1000;
--->Arterial Primário - para viagens interregionais e interestaduais; conexão entre cidades com mais de 50.000 habitantes; TMDA > 500;
--->Arterial Secundário - para viagens intra-estaduais e inter-municipais; conexão entre cidades com mais de 10.000 habitantes; TMDA > 250;
SISTEMA COLETOR: Atendem a centros populacionais ou centros geradores de tráfego de menor volume, não servidos pelo sistema arterial; ligação de áreas rurais com centros municipais e malha arterial; velocidade de operação inferior as das arteriais; combina mobilidade e acesso.
--->Coletor primário - rodovias que atendem ao tráfego inter-municipal, conexão entre cidades com mais de 5.000 habitantes; TMDA > 150
--->Coletor secundário - rodovias que devem proporcionar mobilidade e especialmente o acesso as áreas dentro de um mesmo estado; conexão entre cidades com mais de 2.000 habitantes; TMDA > 50
SISTEMA LOCAL: Composto por rodovias de pequena extensão destinadas essencialmente a proporcionar acesso ao tráfego intramunicipal de áreas rurais e de pequenas localidades até as rodovias de nível superior pertencentes, em geral, ao sistema coletor secundário.
Caracteriza-se por apresentar baixo volume de tráfego e fácil acesso.
FONTE: http://www.dtt.ufpr.br/Sistemas/Arquivos/TT046_Aula%2005_v2.pdf
ALTERNATIVA E
O HCM– Highway Capacity Manual” estabelece como caráter geral seis níveis de serviços, designados pelas letras A a F, para serem aplicadas nas rodovias, sob diversos regimes de velocidade e volume de tráfego.
Nível de Serviço A - Os pelotões encontrados são formados por 2 ou 3 veículos e não provocam restrições ao movimento mais que 30% do tempo de viagem.
Nível de Serviço B - Há maior pressão dos veículos mais lentos, que provocam restrições que podem atingir 45% do tempo de viagem.
Nível de Serviço C - A participação em pelotões de veículos pode chegar até 60% do tempo de viagem, o que faz exigir mais permanente atenção nas manobras de ultrapassagem.
Nível de Serviço D - A participação em pelotões cresce até 75% do tempo de viagem, reduzindo as oportunidades de ultrapassagem e fazendo com que as correntes opostas comecem a operar independentemente.
Nível de Serviço E - A participação em pelotões ultrapassa 75% do tempo de viagem.
Nível de Serviço F - As velocidades médias são sempre inferiores aos limites do nível E, e a participação em pelotões pode chegar a 100% do tempo de viagem.
ALTERNATIVA B
O sistema ARTERIAL encerra rodovias das classes de projeto 0, I e II.
Alternativa A - Segundo o Manual DNIT IPR 726 - Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários, o custo de conservação de uma rodovia estima uma análise das condições técnicas e operacionais em um período de 10 a 20 anos em um segmento rodoviário.
Este intervalo de anos trata de custo de conservação, mas que por analogia acaba tendo ligação direta com o conceito de volume de projeto de tráfego.
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