Recomenda-se, para auxiliar o tratamento desses animais, o u...

A alternativa correta é Errado (E).

Esta questão aborda um tema importante na prática clínica veterinária, que é o diagnóstico e tratamento de doenças infecciosas em vacas leiteiras. Os sintomas descritos na questão, como prostração, gemidos, inapetência, parada de lactação, tumefação edematosa e dolorida, além de hemorragias e a presença de furos por onde sai líquido sanguinolento, são típicos de uma condição conhecida como Carbúnculo Sintomático ou Gangrena Gasosa, causada pelo Clostridium chauvoei.

O uso de permanganato de potássio e anti-histamínicos não é recomendado nesse caso. O permanganato de potássio é um agente oxidante usado como desinfetante, mas não é efetivo para tratar infecções clostridiais, enquanto os anti-histamínicos são usados para reações alérgicas, não sendo apropriados para combater infecções bacterianas.

O tratamento adequado para essa condição inclui o uso de antibióticos eficazes contra bactérias anaeróbias, como a penicilina. Além disso, é fundamental tomar medidas preventivas, como a vacinação do rebanho, para evitar novos casos.

Portanto, a recomendação na questão de usar permanganato de potássio e anti-histamínicos está errada, já que não aborda o agente causador da doença nem seu mecanismo de ação.

Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!

A escolha de substância antiinflamatória (como o flunixin meglumine) inibidora da prostaglandina
sintetase para tratamento do envenenamento botrópico em bovinos, se deve
ao seguinte fato: na fisiologia patológica do processo inflamatório, Jones
(1977) cita que o tumor, rubor, calor e dor são suas características. No
caso do acidente ofídico, o processo inflamatório ocorre devido à agressão determinada pela peçonha, sendo este um mecanismo básico de que dispõe o organismo contra danos físicos ou químicos.

O Flunixin Meglumine é uma substância com propriedade analgésica,
antipirética e inibidora da prostaglandina sintetase. Sua aplicação nesses
casos está indicada por interferir na formação dos intermediadores responsáveis
pela 2.a fase do processo inflamatório. Além disto, associado a diurético,
mostrou-se eficaz principalmente nos casos de animais picados e
tratados, permitindo a recuperação em período não superior a 3 dias, contrastando
com os resultados citados por Araujo et ai. (1963) e Grunert &
@runert (1969), que relatam um período de até quarenta dias para a recuperação,
nesses envenenamentos.

Fonte:  São Carlos, SP: EMBRAPA-UEPAE de São Carlos, 1986