Durante uma quimioterapia, caso haja extravasamento de droga...

O extravasamento é uma das complicações mais graves decorrentes do tratamento quimioterápico antineoplásico endovenoso. Consiste na infiltração desses quimioterápicos para os tecidos circunvizinhos, podendo causar ao paciente, danos funcionais e estéticos graves.

No caso de extravasamento deve-se interromper imediatamente a infusão do quimioterápico antineoplásico instalado, não retirar a agulha e aspirar, pela agulha, a medicação extravasada residual o quanto puder, remover a agulha, evitar aplicar pressão no local suspeito de infiltração, cobrir levemente com um curativo estéril oclusivo, orientar o cliente a manter o membro elevado por 48 horas, observar regularmente a presença de dor, eritema, enduração ou necrose, documentar o tratamento do extravasamento: data, hora, local/dispositivo inserido, seqüência de medicamentos, notificação do médico e tratamento de enfermagem.

Gabarito do Professor: Letra D

Bibliografia

Brunner LS, Suddarth DS. Tratado de Enfermagem: Médico-Cirúrgica.  Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/acoes_cap6.pdf

Durante uma quimioterapia, o extravasamento de droga em tecido subcutâneo é uma complicação que pode ocorrer. Nesse caso, é necessário suspender a infusão imediatamente e aspirar com uma seringa vazia o restante da droga que está na via de acesso. Isso evita que a droga se espalhe ainda mais pelo tecido subcutâneo e cause mais danos. As demais alternativas não são adequadas para lidar com esse problema especificamente. É importante que profissionais da saúde que lidam com quimioterapia estejam preparados para agir rapidamente em casos de extravasamento, a fim de minimizar os danos ao paciente. Por isso, a resposta correta é a alternativa D.