No Brasil, os esquemas de tratamento da tuberculose são padr...
No Brasil, os esquemas de tratamento da tuberculose são padronizados desde 1979 pelo Ministério da Saúde. Em 2009, o Programa Nacional de Controle da Tuberculose, juntamente com o seu comitê técnico assessor, reviu o sistema de tratamento da tuberculose no Brasil, passando a preconizar o uso de quatro drogas, rifampicina (R), isoniazida (H), pirazinamida (Z) e etambutol (E), combinadas em esquemas terapêuticos preconizados de acordo com a situação de tratamento e faixa etária do paciente.
Sobre o esquema básico (EB) preconizado para o tratamento de tuberculose em adultos e adolescentes (>10 anos), é correto afirmar que
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O tema central da questão trata do esquema básico de tratamento para a tuberculose no Brasil, conforme as diretrizes do Ministério da Saúde. É importante entender os diferentes esquemas terapêuticos usados para casos novos e para o retratamento, bem como as drogas envolvidas em cada fase do tratamento. O conhecimento essencial aqui envolve saber quais medicamentos são usados na fase intensiva e na fase de manutenção.
A alternativa B é a correta. Ela descreve corretamente o esquema básico recomendado para o tratamento da tuberculose em casos novos, sejam pulmonares ou extrapulmonares (exceto a forma meningoencefálica), independentemente do status de infecção pelo HIV. O tratamento preconizado é a combinação de rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol na fase intensiva (dois primeiros meses) e rifampicina e isoniazida na fase de manutenção (mais quatro meses), conhecido como o esquema 2RHZE/4RH.
Agora, vejamos por que as outras alternativas estão incorretas:
Alternativa A: Apesar de descrevê-la como um esquema comum, falta o etambutol na fase intensiva, que é essencial para se alinhar com as diretrizes pós-2009, tornando-a incorreta.
Alternativa C: Esta alternativa descreve um esquema que não inclui o etambutol na fase intensiva, o que não está conforme o protocolo para casos novos.
Alternativa D: Aplica o esquema 2RHZE/4RH para a forma meningoencefálica, o que não é o preconizado, uma vez que esse tipo de tuberculose exige um tratamento diferenciado e mais prolongado.
Alternativa E: Apesar de incluir as quatro drogas na fase intensiva, afirma um tempo de manutenção de sete meses, o que não corresponde ao esquema básico para casos novos e retratamentos sem complicações adicionais.
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