Durante o acompanhamento de pré-natal uma paciente na 22ª s...

A alternativa correta é a opção B - pré-eclâmpsia.

Para entender essa questão, é importante conhecer algumas condições hipertensivas que podem ocorrer durante a gestação. Vamos explorar cada uma delas para esclarecer por que a alternativa B é a correta.

Pré-eclâmpsia: Esta condição é caracterizada pela presença de hipertensão arterial e proteinúria, geralmente após a 20ª semana de gestação, em uma mulher que era previamente normotensa. No caso apresentado, a paciente na 22ª semana de gestação desenvolveu hipertensão e apresentou proteinúria superior a 300 mg/24h, cumprindo os critérios diagnósticos para pré-eclâmpsia.

Agora, vejamos por que as outras alternativas estão incorretas:

A - Eclâmpsia: A eclâmpsia é uma condição mais grave que envolve a presença de convulsões em uma paciente com pré-eclâmpsia. Como não há menção de convulsões na descrição do caso, esta não é a resposta correta.

C - Hipertensão gestacional: Este termo refere-se à hipertensão que aparece pela primeira vez na gravidez, mas sem a presença de proteinúria. Como a paciente apresenta proteinúria, essa alternativa também está incorreta.

D - Hipertensão arterial sistêmica crônica: Esta condição se refere a hipertensão que já existia antes da gravidez ou que é diagnosticada antes de 20 semanas de gestação. A paciente em questão era normotensa antes da gravidez, descartando essa opção.

E - Pré-eclâmpsia superposta à HAS crônica: Isso ocorre quando uma paciente que já tem hipertensão crônica desenvolve pré-eclâmpsia. No entanto, a gestante era previamente normotensa, então essa alternativa não se aplica.

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A pré-eclampsia é caracterizada por tensão arterial elevada (hipertensão) acompanhada pela eliminação de proteínas pela urina (proteinúria) ou de retenção de líquidos (edema) que ocorre entre a 20.ª semana de gravidez e o final da primeira semana depois do parto. A eclampsia é uma forma de pré-eclampsia mais grave, que provoca convulsões ou coma.