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http://www.fmt.am.gov.br/layout2011/dam/crie/manual_eapv.pdf
Manual de vigilância epidemiológica de eventos adversos após vacinação
Página 50 confirma a assertiva.
5.4.2.7 Convulsão Crises tônico-clônicas generalizadas (contrações rítmicas da musculatura do corpo) associada à perda de consciência e disfunção autonômica (relaxamento de esfíncteres, hipersecreção salivar e brônquica), geralmente associada à febre > 38ºC, especialmente em crianças entre 3 meses a 6 anos, nas primeiras 72 horas após aplicação da DPT/Hib. Tem duração de poucos minutos ou de até mais de 15 minutos. Na maioria dos casos notificados a convulsão ocorre nas primeiras 12 horas que se seguiram à vacinação. Tem-se relatado o aparecimento de convulsão tanto no esquema inicial quanto após a administração de dose de reforço. O prognóstico é bom, não havendo demonstração de seqüelas a curto ou a longo prazo. 5.4.2.7.1 Notificação e investigação • Notificar e investigar todos os casos. • Realizar a investigação neurológica de todos os casos, com a finalidade de esclarecer se a convulsão foi causada, ou não, por doença infecciosa ou de outra natureza, tendo ocorrido coincidentemente com a aplicação da vacina. 5.4.2.7.2 Conduta a) Tratamento apropriado da convulsão e acompanhamento neurológico (Anexo A). b) Continuar o esquema com DTP acelular.
D: Crises convulsivas tônico-clônicas generalizadas, associadas à perda de consciência e à disfunção autonômica em crianças acima de 3 meses, podem ocorrer como eventos adversos da vacina DPT/Hib (tetravalente) nas primeiras 72 horas após aplicação. Tais eventos podem acontecer tanto no esquema inicial quanto após a administração de dose de reforço e, em geral, tem bom prognóstico.
Justificativa: As crises convulsivas tônico-clônicas generalizadas são reconhecidas como um evento adverso, embora raro, após a aplicação das vacinas DTP (difteria, tétano e coqueluche) e Hib (Haemophilus influenzae tipo b). Elas geralmente ocorrem nas primeiras 72 horas após a aplicação e têm um bom prognóstico. Essas convulsões podem ocorrer tanto no esquema inicial quanto após doses de reforço da vacina.
As outras alternativas estão incorretas por apresentarem informações imprecisas ou contraditórias:
- Alternativa A está incorreta porque eventos inesperados pós-vacinais não são restritos a vacinas de uso recente, mas podem ocorrer com vacinas já estabelecidas.
- Alternativa B está incorreta porque, embora a linfadenopatia supurada possa ocorrer após a vacina BCG, o tratamento com isoniazida é recomendado para prevenir complicações, e a remoção do gânglio pode ser indicada em alguns casos.
- Alternativa C está incorreta porque as manifestações gerais após a vacina contra hepatite B não contraindicariam doses subsequentes e, de fato, o quadro de púrpura trombocitopênica não é uma evolução comum.
- Alternativa E está incorreta porque, apesar de a vacina tríplice viral poder causar eventos adversos como febre e exantema, a contraindicação de doses subsequentes não é uma prática comum, a menos que haja reações graves como anafilaxia.
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