A ciência contábil enquanto ciência da gestão patrimonial é ...

A questão exige conhecimentos das Escolas do Pensamento Contábil.

Vamos analisar cada alternativa sob a luz do seu respectivo conceito e verificar qual delas considera a Ciência Contábil como responsável pela gestão patrimonial.

A) contismo. 

A Escola Contista foi a primeira escola de pensamento contábil, marcada no século XV. Com aumento das sociedades, surgiu à necessidade da separação da entidade e do proprietário, desta forma a ideia principal foi o mecanismo de contas, subordinado à escrituração. O mecanismo desta escola rotulou a contabilidade como “ciência das contas e escrituração”. A obra que mais se destacou foi de Lucca Pacioli.

B) controlismo.

No Controlismo a Contabilidade passou a ser entendida através da abordagem econômica, ou seja, analisando a riqueza de uma entidade e a variação dessa riqueza. A base de conhecimento está voltada para a Administração Econômica das entidades e a Contabilidade considerada como a ciência do controle econômico. Criado por Fábio Besta, um pensamento contábil conhecido também por Escola Veneziana (ou Escola Controlista).

C) patrimonialismo.

Em 1923, Vicenzo Masi desenvolveu o Patrimonialismo, uma teoria abordando o Patrimônio, considerado por ele o grande objeto de estudo da contabilidade.

A tendência é a maioria dos candidatos marcarem essa alternativa, porém, a teoria mais focada na gestão patrimonial (exigência do enunciado) é a contida na próxima alternativa.

D) personalismo.

Esta escola de pensamento contábil, também conhecida como Escola Toscana, surgiu em 1867 como uma reação aos conceitos apresentados no Contismo. A Escola Personalista teve como proposta o princípio da personificação das contas ao explicar as relações entre direitos e obrigações. A teoria foi idealizada por Francesco Marchi.

A escola personalista defendia a personificação das contas para uma melhor gestão do patrimônio, pois, até então, o patrimônio era dividido em quatro grupos:

Consignatários;

Correspondentes;

Administradores; e

Proprietários.

A personificação das contas nada mais é do que, por exemplo, dentro do grupo dos ativos, registrar os valores que uma empresa possui em dinheiro em espécie na conta caixa.

Portanto, o gabarito é letra D.

Fontes:

https://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas...:~:text=A%20Escola%20Contista%20foi%20a,de%20contas%2C%20subordinado%20%C3%A0%20escritura%C3%A7%C3%A3o.

https://professorluizroberto.com/contabilidade-con...

https://professorluizroberto.com/contabilidade-per...

https://professorluizroberto.com/contabilidade-esc...

cade os comentarios dos professores

Os professores deveriam, ao menos, por um breve comentário sobre a questão. Pior do que errar, é errar sem saber minimamente o motivo.

Eu li o comentário do professor e ainda acho que está errada a questão kkkkkkk ajudem-me

Não sei se estou correto, mas a única forma que encontrei para justificar a questão está no termo "Concepção".

Talvez tenha sido a escola personalista que concebeu a contabilidade como ciência gestora do patrimônio. Foi a primeira escola de doutrinadores que iniciou a ideia de tratar a contabilidade com o foco em gerir o patrimônio. Consequentemente, a escola patrimonialista aperfeiçoou esse pensamento no início do século XX.

Não sei se está certo, mas foi a única forma que encontrei para justificar essa afirmativa. Se alguém souber se estou certo ou errado nessa conclusão, comenta aí.

Pesquisei, mas não achei nenhuma fundamentação objetiva para a resposta.

Meu chute é que o X da questão está na palavra "gestão" do patrimônio, pois quando a CESPE trouxe o conceito de Contabilidade como ciência do PATRIMÔNIO (de maneira isolada), a resposta veio como a Escola Patrimonialista (Exemplo: Q650920). Já nesse caso em questão ela destaca o papel da "gestão do patrimônio" de forma mais pontual, de modo que dá para supor que a gestão se relaciona de maneira personificada, entre pessoas.

A teoria patrimonialista dá ênfase no PATRIMÔNIO em si, nas transações.

A teoria personalista a ênfase é principalmente nas pessoas que dirigem a organização.

Não satisfeito, mas é a única "explicação" plausível que consegui chegar