Uma paciente de 70 anos, com histórico de osteoporose, sofr...
Gabarito comentado
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Alternativa correta: C - Realizar mobilização passiva suave para recuperar a amplitude de movimento (ADM) do punho e promover a cicatrização dos tecidos moles, evitando forçar a articulação.
Tema central da questão: A questão aborda o manejo fisioterapêutico de uma fratura de Colles em uma paciente idosa. Esta fratura é comum em pessoas com osteoporose e ocorre geralmente após uma queda com a mão estendida, afetando a região distal do rádio.
Resumo teórico: A fratura de Colles resulta em dor, edema, limitação da mobilidade e, em alguns casos, deformidade do punho. O manejo pós-imobilização é crítico para recuperar a funcionalidade do membro. O foco inicial deve ser recuperar a amplitude de movimento, controlar a dor e prevenir complicações, como a rigidez articular. As diretrizes fisioterapêuticas recomendam abordagens progressivas que respeitam o processo de cicatrização, especialmente em pacientes idosos com maior vulnerabilidade óssea.
Justificativa da alternativa correta: A alternativa C é a mais indicada porque sugere a realização de mobilização passiva suave. Este tipo de mobilização é crucial nas primeiras semanas após a remoção do gesso, pois ajuda a restaurar a ADM sem sobrecarregar a articulação, o que é importante para evitar complicações como a rigidez e a dor excessiva. Ao evitar forçar a articulação, é possível promover a cicatrização adequada dos tecidos moles, essencial para uma recuperação segura e eficaz.
Análise das alternativas incorretas:
A: Iniciar exercícios de mobilização ativa imediatamente, sem restrições, pode ser prejudicial, pois não respeita o tempo necessário para a cicatrização adequada e pode aumentar o risco de dores ou lesões adicionais.
B: Focar exclusivamente no controle da dor sem iniciar exercícios de mobilidade pode resultar em rigidez articular. O controle da dor é importante, mas deve ser acompanhado de intervenções que promovam a recuperação funcional.
D: Exercícios de fortalecimento intenso logo após a remoção do gesso podem causar sobrecarga no punho ainda em recuperação, aumentando o risco de dor e lesões.
E: Focar apenas no membro superior oposto ignora a necessidade de intervenção direta no membro afetado, retardando a recuperação funcional do punho fraturado.
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