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Q2133322 Fisioterapia
Paciente J. K. L., 61 anos, sexo masculino, teve um acidente vascular encefálico e, hoje, encontra-se hemiplégico à esquerda. O fisioterapeuta identificou o sinal de dragona em seu ombro esquerdo e colocou esse achado como uma das prioridades da terapêutica. Nesse paciente, o sinal de dragona é explicado pela paralisia do músculo  
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A alternativa correta para a questão é a Alternativa A - deltoide.

Para entender por que essa é a resposta correta, precisamos discutir o que é o sinal de dragona e a sua relação com a paralisia do músculo deltoide. O sinal de dragona é caracterizado pela presença de uma depressão visível na região do ombro, que pode ocorrer devido à atrofia ou paralisia do músculo deltoide. Este músculo é essencial para a abdução e elevação do braço. Quando há paralisia desse músculo, como em casos de acidente vascular encefálico (AVE), pode ocorrer uma subluxação do ombro, levando à característica aparência de "ombro caído".

Vamos analisar brevemente as razões pelas quais as outras alternativas estão incorretas:

Alternativa B - infraespinal: O músculo infraespinal é um dos músculos do manguito rotador e é responsável principalmente pela rotação lateral do braço. Ele não está diretamente relacionado ao sinal de dragona, que é causado pela disfunção do músculo deltoide.

Alternativa C - subescapular: O subescapular também faz parte do manguito rotador e atua principalmente na rotação medial do braço. Embora importante para a estabilidade do ombro, ele não é o músculo cuja paralisia está associada ao sinal de dragona.

Alternativa D - peitoral maior: Este músculo é responsável pela adução e rotação medial do braço, além de auxiliar na flexão do ombro. Sua paralisia não resulta diretamente no sinal de dragona.

Alternativa E - bíceps braquial: O bíceps é principalmente um flexor do cotovelo e auxiliar na supinação do antebraço, não estando envolvido na patologia do ombro relacionada ao sinal de dragona.

Compreender a anatomia e as funções musculares é crucial para a prática da fisioterapia neurológica, especialmente ao tratar condições como hemiplegia após um acidente vascular encefálico. Identificar corretamente o músculo afetado ajuda a formular um plano de tratamento eficaz.

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