A Reforma Religiosa foi um movimento que marcou o fim do mo...
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A Reforma Religiosa foi um importante movimento histórico que não apenas pôs fim ao monopólio da Igreja Católica sobre as questões de fé, mas também provocou uma profunda mudança de paradigmas e mentalidades ao longo dos séculos. O entendimento correto das causas desse movimento é crucial para compreender a sua relevância.
Entre as alternativas apresentadas, a correta é a Letra B, que destaca o despreparo moral e intelectual do clero, que se manifestava em práticas como o desrespeito ao celibato, a prática de venda de indulgências e simonias, entre outros comportamentos que suscitaram críticas e descontentamentos na época.
Essa realidade, somada a outros fatores sociais, econômicos e políticos, contribuiu para a emergência de fortes críticas à Igreja Católica, que eventualmente levaram à criação de novas denominações cristãs, que mais tarde seriam conhecidas sob o termo guarda-chuva de Protestantismo.
É importante ressaltar que, ao contrário do que algumas das alternativas incorretas sugerem, João Calvino não foi o primeiro a criticar a Igreja Católica, tampouco Henrique VIII traduziu a Bíblia como um ato de indignação pela sua incompreensibilidade. Além disso, a Igreja Católica não fomentou novas interpretações da Bíblia que levassem à criação de novas vertentes religiosas durante a Reforma.
Compreendendo as verdadeiras causas da Reforma Religiosa, torna-se possível apreciar o seu impacto profundo na história religiosa, social e cultural do mundo ocidental.
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Resposta letra B.
A Reforma Religiosa, iniciada pelo monge Martinho Lutero, teve como estopim o descontentamento com as atitudes temporais por parte da Igreja Católica.
Suas críticas foram expostas nas chamadas 95 teses, pregas na porta da Igreja de Vitemberg (cidade da atual Alemanha).
Dentre os questionamentos encontram-se:
- Venda de indulgências;
- Infalibilidade Papal;
- Crítica aos sacramentos;
- Crítica ao celibato;
- Crítica aos luxos e excessos da Igreja;
- Tradução da Bíblia para o Alemão;
- Livre interpretação das Sagradas Escrituras; entre outros temas.
Fonte:
https://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/martinho-lutero.htm
Gab. B
Desde o final da Idade Média havia fiéis descontentes com a situação moral e religiosa da Igreja Católica. Na opinião desses fiéis:
- A alta hierarquia eclesiástica vivia em meio a uma riqueza e a um luxo exagerados.
- O comportamento mundano – isto é, mais voltado para as coisas materiais – de parte do clero era injustificável; além disso, os religiosos careciam de boa formação teológica.
- Os cargos eclesiásticos eram comprados por homens que não tinham vocação religiosa e buscavam com isso apenas o benefício econômico.
- Vendiam-se indulgências, documentos emitidos pelo papado com os quais se comprava um suposto perdão dos pecados.
Fonte: www.todamateria.com.br/reforma-protestante
Vamos analisar cada uma das alternativas:
A) João Calvino foi o primeiro a se indignar com os desmandos da Igreja Católica, criando a religião protestante.
Esta afirmação está incorreta. João Calvino foi um dos principais reformadores do Cristianismo e fundou o Calvinismo, expandindo o efeito da Reforma Protestante. No entanto, ele não foi o primeiro a se indignar com as práticas da Igreja Católica. Martinho Lutero, um monge agostiniano, é geralmente considerado o iniciador da Reforma Protestante.
B) O despreparo moral e intelectual do clero materializado no desrespeito ao celibato e no comércio de indulgências e simonias.
Esta afirmação está correta. O despreparo moral e intelectual do clero, incluindo o desrespeito ao celibato e o comércio de indulgências, foi uma das principais causas da Reforma Protestante.
C) A abertura que a Igreja Católica concedeu a novas interpretações da Bíblia Sagrada incentivou os reformadores a criarem novas vertentes religiosas.
Esta afirmação está incorreta. Durante a Reforma, a Bíblia passou a ser a única fonte legítima a nortear a fé e a prática. Os reformadores basearam-se no método literal da escola antioquina e dos vitorinos. No entanto, a Igreja Católica não concedeu abertura para novas interpretações da Bíblia Sagrada.
D) Henrique VIII se indignou com o fato de a Bíblia Sagrada não ser compreensível por todos e, assim, foi o primeiro a traduzí-la, ganhando popularidade entre os seus súditos.
Esta afirmação está incorreta. Henrique VIII é conhecido por ter rompido com a Igreja Católica Romana, criando a Igreja Anglicana. No entanto, ele não foi o primeiro a traduzir a Bíblia Sagrada. A tradução da Bíblia para outras línguas foi um esforço coletivo que envolveu muitos reformadores, não apenas Henrique VIII.
Portanto, a alternativa correta é a B.
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