A doença cardiovascular aterosclerótica é, em termos proporc...

A alternativa A é a correta.

A doença cardiovascular aterosclerótica é uma das principais causas de mortalidade em diversos países, incluindo o Brasil. Compreender como prevenir essa doença é crucial para a área da saúde.

Alternativa A: A afirmação aqui destaca o conceito de risco cardiovascular global. Este conceito sugere que a prevenção deve considerar a soma de múltiplos fatores de risco, como hipertensão, diabetes, tabagismo, entre outros. O importante é que essa abordagem permite uma visão mais holística e abrangente do paciente, guiando estratégias preventivas de forma mais eficaz.

Alternativa B: O escore de Framingham é de fato uma ferramenta utilizada para estimar o risco cardiovascular, mas as faixas de risco mencionadas não estão corretas. Ele categoriza os riscos de forma diferente, mas é importante sempre consultar as diretrizes mais recentes para confirmar os valores exatos, já que eles podem mudar conforme atualizações em estudos e diretrizes.

Alternativa C: Embora a dosagem do colesterol e suas frações seja importante para avaliar o risco cardiovascular, afirmar que deve ser feito anualmente para todos os pacientes não é um consenso ou prática universal. As recomendações podem variar dependendo do perfil de risco do paciente.

Alternativa D: Embora biomarcadores como a proteína C-reativa ultrassensível possam ser úteis em avaliações de risco cardiovascular, seu uso "rotineiro" em todos os pacientes diabéticos sem considerar o custo-benefício não é uma prática recomendada. Eles são geralmente usados em casos específicos onde podem oferecer informações adicionais valiosas.

Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!

A alternativa correta é: A) Uma prevenção baseada no conceito de risco cardiovascular global significa orientar esforços preventivos, levando-se em conta o somatório de riscos decorrentes de múltiplos fatores.

justificativa

A prevenção da doença cardiovascular aterosclerótica (DCA) é mais eficaz quando adotado o conceito de risco cardiovascular global, que leva em consideração múltiplos fatores de risco, como hipertensão, diabetes, dislipidemia, tabagismo, sedentarismo, e histórico familiar. A abordagem global permite uma intervenção mais adequada e personalizada, focando na redução dos riscos de forma integral.

• Alternativa A: Correta. A prevenção baseada no conceito de risco cardiovascular global é centrada na avaliação do risco individual, considerando a combinação de múltiplos fatores de risco para calcular a probabilidade de eventos cardiovasculares em um determinado período, geralmente 10 anos.
• Alternativa B: Errada. O escore de Framingham realmente classifica o risco cardiovascular, mas os limites mencionados (baixo risco <5%, moderado risco 5%-15%, e alto risco >15%) são um pouco imprecisos. Além disso, a aplicação do escore tem nuances e recomendações específicas, incluindo a consideração de outros fatores clínicos.
• Alternativa C: Errada. A dosagem do colesterol total e das frações (LDL, HDL) é importante, mas não deve ser feita anualmente em todos os pacientes. A frequência de monitoramento deve ser ajustada conforme o risco cardiovascular e os fatores de risco presentes no paciente.
• Alternativa D: Errada. Embora a proteína C-reativa ultrassensível (PCR-us) possa ser um marcador útil em determinadas situações, sua utilização rotineira não é recomendada em pacientes diabéticos para a classificação de risco cardiovascular. O uso de biomarcadores deve ser considerado com cautela e de forma personalizada, sem sobrecarregar o processo de estratificação de risco.

análise das alternativas:

• Alternativa A: Correta, pois adota uma abordagem abrangente e individualizada.
• Alternativa B: Errada, pois o escore de Framingham não segue exatamente essas classificações.
• Alternativa C: Errada, pois o monitoramento do colesterol não deve ser anual para todos os pacientes.
• Alternativa D: Errada, pois a utilização de biomarcadores como a PCR-us deve ser mais restrita e não uma prática rotineira.

resumo

A prevenção das doenças cardiovasculares ateroscleróticas deve considerar o risco global, levando em conta os múltiplos fatores de risco de cada paciente, em vez de uma abordagem isolada.

pontos chave

♦ O risco cardiovascular global deve ser avaliado considerando vários fatores de risco.

♦ O escore de Framingham é útil, mas com limitações e deve ser ajustado ao contexto.

♦ O monitoramento do colesterol e outros biomarcadores deve ser feito com critério, sem ser excessivamente rotineiro.