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Q2114641 História
Foram várias as causas que levaram à ocorrência da Reforma Religiosa na Idade Moderna. A Igreja Católica se viu atacada de todos os lados e isso representou um forte golpe contra a instituição no período. A Reforma Religiosa apresentou causas internas e externas à Igreja Católica. Dentre as causas externas, é possível citar que: 
Alternativas

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A Reforma Religiosa na Idade Moderna foi um evento histórico complexo, marcado por uma multiplicidade de fatores que contribuíram para o seu desenvolvimento. As causas para essa transformação podem ser compreendidas através de aspectos tanto internos quanto externos em relação à Igreja Católica.

Entre as causas externas, destaca-se a alternativa D, que menciona o interesse da burguesia e dos reis europeus nos bens da Igreja e nos poderes do Papa. Essa alternativa destaca como a ascensão da burguesia e a consolidação dos Estados nacionais desempenharam papéis importantes na reconfiguração do cenário religioso da época.

Esses grupos sociais e políticos viam na Reforma uma oportunidade para reduzir o poderio econômico e político da Igreja, ao mesmo tempo que reforçavam suas próprias posições de poder e influência. A burguesia, em particular, buscava liberdade econômica e menos interferência em seus negócios, enquanto os monarcas desejavam consolidar seus poderes sem a intermediação ou oposição do clero.

Portanto, a alternativa correta, que melhor representa as motivações externas para a Reforma Religiosa, é a D, onde se discute a cobiça da burguesia e dos monarcas europeus pelos bens da Igreja e pelos poderes até então exercidos pelo Papa.

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Comentários

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Resposta letra D.

A Reforma Religiosa serviu para atender as pretensões de diversos grupos da sociedade europeia dentre eles os que viam no Poder Espiritual da Igreja um empecilho para os seus objetivos materiais, dentre eles:

  1. Nobreza e reis: Disputavam com a autoridade papal o alcance das leis em vigor nos seus reinados e principados. Muitas vezes as leis da Igreja Católica tinham mais força do que o poder real. O maior exemplo disso foi no caso inglês com a Reforma Anglicana de Henrique VIII, que criou uma religião própria tornando-se o seu lider, e rompeu as relações com o papado. Posteriormente, confiscou e vendeu os bens da Igreja Católica.
  2. Burgueses: A Igreja condenava as atividades ligadas a acumulação de riqueza, atividade típica de comerciantes e banqueiros. O exemplo suíço, adota o Calvinismo como religião já que esta incentivava a atuação de atividades financeiras, além da salvação pelo trabalho.

Outros exemplos ocorreram em outros países, como foi o caso dos principados dentro do Sacro Império Romano Germânico, a Dinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega e Suécia que adotaram o Luteranismo como religião oficial do Estado, ainda no século XVI.

Gab. D

Comentários:

No começo do século XVI, a Igreja passava por um período delicado. A venda de cargos eclesiásticos e de indulgências e o enfraquecimento das influências papais pelo prestígio crescente dos soberanos europeus, que muitas vezes influenciavam diretamente nas decisões da Igreja, proporcionaram um ambiente oportuno a um movimento reformista.

No final da Idade Média surgiu um forte espírito nacionalista que se desenvolveu em vários países onde a figura da Igreja, ou seja, do Papa, já estava em descrédito. Esse espírito nacionalista foi estrategicamente explorado pelos príncipes e monarcas, empenhados em aumentar os poderes monárquicos, colocando a Igreja em situação de subordinação.

Nesse período, os olhos se voltaram para o grande patrimônio da Igreja, que despertou a ambição de monarcas e nobres ávidos em anexar às suas terras as grandes e ricas propriedades da Igreja, que perfaziam um terço do território da Alemanha e um quinto do território da França. Sem contar na isenção de impostos sobre esse território eclesiástico, que aumentava o interesse dos mais abastados.

Fonte: https://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/a-reforma-religiosa.htm

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