Determinada paciente de 25 anos de idade, em uso de diclofen...
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Q1673808
Medicina
Determinada paciente de 25 anos de idade, em uso de diclofenaco há quatro dias em razão de cólicas menstruais, é admitida em pronto-socorro por queixa de melena. Ao exame físico, encontra-se em regular estado geral, hipocorada +/4+, com FC = 110 bpm, FR = 20 irpm, SatO2 = 95% em ar ambiente e PA = 105 mmHg x 70 mmHg. Ela, então, foi levada para a unidade de cuidados intensivos onde, após estabilização clínica, foi submetida a videoendoscopia digestiva alta que constatou moderada quantidade de coágulos em câmara gástrica; lesão ulcerada de bordos regulares e planos medindo cerca de 7 mm, localizada em parede anterior de região prépilórica, fundo parcialmente recoberto por coágulo, em que se observa também coto vascular, sem sangramento ativo no momento. O médico endoscopista optou pela realização de hemostasia endoscópica com injeção de epinefrina e aplicação de clipes hemostáticos.
Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
Em casos de ressangramento, quando há falha na segunda abordagem endoscópica, deve-se considerar a possibilidade de terapia cirúrgica ou de embolização por angiografia.
Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
Em casos de ressangramento, quando há falha na segunda abordagem endoscópica, deve-se considerar a possibilidade de terapia cirúrgica ou de embolização por angiografia.
A afirmação está correta. Em casos de ressangramento após a primeira abordagem endoscópica, a segunda abordagem é indicada. No entanto, se houver falha na segunda abordagem, deve-se considerar outras opções terapêuticas, como a terapia cirúrgica ou a embolização por angiografia. Isso ocorre porque a hemostasia endoscópica pode não ser suficiente para controlar o sangramento em alguns casos. A escolha do tratamento dependerá da gravidade do sangramento e da condição clínica do paciente.