A porta leva do Museu do Livro diretamente à sala do tesour...
fim do mundo está em Dresden
A prova de que o mundo não vai acabar fica bem atrás de uma pesada porta de metal dourada, pintada com hieróglifos. A porta leva do Museu do Livro diretamente à sala do tesouro da Biblioteca Estatal e Universitária de Dresden. As paredes são pintadas de preto, uma luz pálida dificulta a visão e um mistério parece pairar no ar.
A sala guarda escritos seculares como, por exemplo, um cone de argila da Suméria de quase 4 mil anos, um livro de orações hebraico e uma Missa em si menor, de Johann Sebastian Bach. No meio do recinto, repousa o maior tesouro, dentro de uma caixa de vidro: o mundialmente famoso calendário maia, composto de uma tira de papel amate de 3,5 metros, dobrada em 39 folhas.
É uma boa notícia que haja um calendário como o da biblioteca de Dresden, porque a maioria dos documentos da cultura maia foi destruída. “Quando os europeus conquistaram o México, os deuses maias eram tão estranhos para eles que o bispo Diego de Landa ordenou que todos os 5 mil livros maias fossem queimados”, conta Thomas Bürger, diretor da biblioteca.
O calendário é originário do início do século 16, tendo sido produzido pouco antes da conquista espanhola, embora os pesquisadores não tenham uma datação mais precisa e não saibam a forma como o documento chegou da América Latina para a Europa. Relatos dão conta de que o bibliotecário e capelão da corte Christian Götze o descobriu em 1739, durante uma viagem de compras a Viena, de onde o levou para a Biblioteca Real, em Dresden.
Somente cem anos depois, descobriu-se que o documento é um manuscrito maia. O então diretor da biblioteca, Ernst Wilhelm Förstemann, conseguiu decifrar grande parte da escrita histórica, marcando o dia 21 de dezembro de 2012 como uma data importante. Nesse dia, começa um novo ciclo de 400 anos, o 14º baktun. O tão falado apocalipse é, portanto, apenas uma das possíveis interpretações dessa data.
(Adaptado de Claudia Euen. CartaCapital, 20 de dezembro de 2012, http://www.cartacapital.com.br/sociedade/calendario- maia-que-inspirou-crenca-no-fim-do-mundo-esta-em-dresden/)
O sinal indicativo de crase pode ser corretamente mantido, caso o segmento grifado na frase acima seja substituído por: Os especialistas em cultura maia sempre
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Comentários
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verbo aludir: VTI pede preposição a resposta letra E.
a) encarecem: encarecem ' o que' , a margarina , o pão...etc. O termo regente encarecem não exige preposição.
b) mencionam: mencionam ' o que' , as turmas, os alunos ...etc. O termo regente mencionam não exige preposição.
c) enaltecem: enaltecem ' algo, o que' , os jogadores ...etc. O termo regente enaltecem não exige preposição.
d) citam: citam ' alguma coisa' , as poesias, os versos...etc. O termo regente citam não exige preposição.
e) aludem: aludem 'a quem' , à menina , aos meninos... etc. O termo regente aludem exige preposição. e a palavra feminina 'sala' admite o artigo.
Aludem 'a' + 'a' sala do tesouro.
GABARITO: E
FCC ama essa palavra "aludem" já vi em várias outras questões.
A sintaxe de regência trata das relações de dependência entre os termos de uma frase. A regência é o modo pelo qual um termo rege outro que o complementa.
Em português, há dois tipos de regência: a nominal e a verbal. Na frase, existem termos regentes e termos regidos. Os regentes são os termos que exigem a presença de outros que lhes completem o sentido. Os que completam este sentido são os regidos. Quando um verbo rege outro termo, tem-se a regência verbal:
– Aludir
É transitivo indireto no sentido de referir-se (rege a preposição a):
Preferi não aludir a desagradável incidente.
OBS:Não admite, como complemento, o pronome átono lhe. Neste caso, utilize as formas tônicas a ele, a ela:
Como o caso era melindroso, não aludi a ele.
Fonte:http://www.elaineelesbao.com.br/?p=113
Gabarito E
Resumindo para não perder tempo.
"A porta leva à sala" - O verbo foi empregado no sentido de direcionar, por isso a crase.
"Os especialistas ALUDEM à sala" O verbo aludir - (quem alude, alude a algo ou alguem) VTI - exige a preposição "A", por isso crase.
" So tem poder quem age"
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