Leia os textos a seguir. A metáfora criada por Sérgio Buarq...
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Ano: 2024
Banca:
IV - UFG
Órgão:
Prefeitura de Padre Bernardo - GO
Provas:
IV - UFG - 2024 - Prefeitura de Padre Bernardo - GO - Auxiliar de Serviços Gerais
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IV - UFG - 2024 - Prefeitura de Padre Bernardo - GO - Auxiliar de Serviços e Obras Públicas |
IV - UFG - 2024 - Prefeitura de Padre Bernardo - GO - Pedreiro |
IV - UFG - 2024 - Prefeitura de Padre Bernardo - GO - Operador de Máquinas Pesadas |
IV - UFG - 2024 - Prefeitura de Padre Bernardo - GO - Guarda Patrimonial |
IV - UFG - 2024 - Prefeitura de Padre Bernardo - GO - Serralheiro |
IV - UFG - 2024 - Prefeitura de Padre Bernardo - GO - Operador de Máquinas Leves |
IV - UFG - 2024 - Prefeitura de Padre Bernardo - GO - Motorista |
IV - UFG - 2024 - Prefeitura de Padre Bernardo - GO - Motorista S |
IV - UFG - 2024 - Prefeitura de Padre Bernardo - GO - Motorista de Veículo Escolar |
IV - UFG - 2024 - Prefeitura de Padre Bernardo - GO - Merendeira |
IV - UFG - 2024 - Prefeitura de Padre Bernardo - GO - Lubrificador |
IV - UFG - 2024 - Prefeitura de Padre Bernardo - GO - Gari |
IV - UFG - 2024 - Prefeitura de Padre Bernardo - GO - Coveiro |
IV - UFG - 2024 - Prefeitura de Padre Bernardo - GO - Condutor de Ambulância |
Q3090905
História e Geografia de Estados e Municípios
Leia os textos a seguir.
A metáfora criada por Sérgio Buarque de Holanda, “Semeadores de cidades”, não podia ser mais apropriada para explicar o processo de ocupação do interior do território colonial a partir do século XVIII. Conforme observado, esse verdadeiro rush para o Oeste, que expandiu os limites das possessões lusitanas demarcadas pelo Tratado de Tordesilhas, não tem equivalente na história da humanidade. Contudo, o número de vilas e cidades foi modesto na colônia, tendo em vista o aparato administrativo e político que envolvia essas hierarquias urbanas. Assim, enquanto Portugal – no final do período colonial, com uma população de quase 3 milhões – possuía 22 cidades e 500 vilas, o Brasil, com uma população de 4 milhões de habitantes, possuía apenas 12 cidades e 213 vilas, além de um expressivo número de arraiais – mais de 40 apenas em Goiás.
ARRAIS, Cristiano Alencar; OLIVEIRA, Eliézer Cardoso de; LEMES, Fernando Lobo. O Século XVIII em Goiás: a construção da Colônia. Goiânia: Cânone, 2019, p. 20-21.
Em Goiás do Brasil Colônia, “com a mineração, surgiram os povoados [arraiais], às vezes com apenas quinze ou vinte casas, cobertas de folhas de coqueiros ou de sapé e, em cada um deles, uma capela era erguida.”
MENEZES, Áurea Cordeiro. História eclesiástica de Goiás. Vol. 1. Goiânia: Ed. PUG-GO, 2011, p. 180-181, com grifo nosso.
Em todo o século XVIII, somente um desses povoados/arraiais foi elevado à categoria de vila na Capitania de Goiás, concentrando a articulação administrava dos demais povoados/arraiais em si. Estamos nos referindo ao
A metáfora criada por Sérgio Buarque de Holanda, “Semeadores de cidades”, não podia ser mais apropriada para explicar o processo de ocupação do interior do território colonial a partir do século XVIII. Conforme observado, esse verdadeiro rush para o Oeste, que expandiu os limites das possessões lusitanas demarcadas pelo Tratado de Tordesilhas, não tem equivalente na história da humanidade. Contudo, o número de vilas e cidades foi modesto na colônia, tendo em vista o aparato administrativo e político que envolvia essas hierarquias urbanas. Assim, enquanto Portugal – no final do período colonial, com uma população de quase 3 milhões – possuía 22 cidades e 500 vilas, o Brasil, com uma população de 4 milhões de habitantes, possuía apenas 12 cidades e 213 vilas, além de um expressivo número de arraiais – mais de 40 apenas em Goiás.
ARRAIS, Cristiano Alencar; OLIVEIRA, Eliézer Cardoso de; LEMES, Fernando Lobo. O Século XVIII em Goiás: a construção da Colônia. Goiânia: Cânone, 2019, p. 20-21.
Em Goiás do Brasil Colônia, “com a mineração, surgiram os povoados [arraiais], às vezes com apenas quinze ou vinte casas, cobertas de folhas de coqueiros ou de sapé e, em cada um deles, uma capela era erguida.”
MENEZES, Áurea Cordeiro. História eclesiástica de Goiás. Vol. 1. Goiânia: Ed. PUG-GO, 2011, p. 180-181, com grifo nosso.
Em todo o século XVIII, somente um desses povoados/arraiais foi elevado à categoria de vila na Capitania de Goiás, concentrando a articulação administrava dos demais povoados/arraiais em si. Estamos nos referindo ao