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Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: UNESP Prova: VUNESP - 2015 - UNESP - Bibliotecário |
Q499779 Biblioteconomia
A linguagem de marcação recomendada pelo W3C – World Wide Web Consortium, cujo formato é baseado em texto simples, para representar e compartilhar informações estruturadas na Web entre programas, pessoas, computadores em nível local e em redes, é o
Alternativas

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A alternativa correta é a D - XML.

Vamos entender por que essa é a resposta certa e por que as outras opções não se encaixam no que a questão pede.

XML (Extensible Markup Language) é a linguagem de marcação recomendada pelo World Wide Web Consortium (W3C) para representar e compartilhar informações estruturadas na Web. O XML é baseado em texto simples, o que significa que é legível tanto por humanos quanto por máquinas. Isso facilita a troca de dados entre diferentes sistemas e plataformas, seja em uma rede local ou na internet. A principal vantagem do XML é sua capacidade de definir uma estrutura de dados padronizada, que pode ser compreendida e compartilhada por diferentes aplicativos e dispositivos.

Agora, vejamos por que as outras alternativas estão incorretas:

A - SGML (Standard Generalized Markup Language): Embora o SGML seja uma linguagem de marcação importante, ele é mais complexo e menos utilizado diretamente para a web. Na verdade, o XML é uma simplificação do SGML. O SGML foi projetado para descrever documentos em uma ampla gama de aplicativos, mas não é a linguagem específica recomendada pelo W3C para a web.

B - MARCXML: Esta é uma variante do XML usada especificamente para representar registros no formato MARC (Machine-Readable Cataloging). É muito útil em biblioteconomia para a troca de registros bibliográficos, mas não é uma linguagem de marcação geral recomendada pelo W3C para a web.

C - MODS (Metadata Object Description Schema): Assim como o MARCXML, o MODS é um esquema XML usado para descrever metadados de bibliotecas. Não é uma linguagem de marcação geral, mas sim um padrão específico para metadados bibliográficos.

E - HTML (HyperText Markup Language): Embora seja uma linguagem de marcação amplamente usada na web, o HTML é projetado especificamente para representar a estrutura de documentos da web, como páginas, ao invés de permitir o compartilhamento de dados estruturados entre sistemas como o XML faz.

Em resumo, entre as opções apresentadas, o XML é a linguagem de marcação indicada para a representação e compartilhamento de informações estruturadas na web, cumprindo o papel de intercâmbio de dados entre diferentes sistemas de forma eficiente.

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XML (eXtensible Markup Language) é uma recomendação da W3C para gerar linguagens de marcação para necessidades especiais.[3]

É um dos subtipos da SGML (acrônimo de Standard Generalized Markup Language ou Linguagem Padronizada de Marcação Genérica) capaz de descrever diversos tipos de dados. Seu propósito principal é a facilidade de compartilhamento de informações através da internet.

Entre linguagens baseadas em XML incluem-se XHTML (formato para páginas Web), RDF, SDMX, SMIL, MathML (formato para expressões matemáticas), NCL, XBRL, XSIL e SVG (formato gráfico vetorial). A principal característica do XML, de criar uma infraestrutura única para diversas linguagens, é que linguagens desconhecidas e de pouco uso também podem ser definidas sem maior trabalho e sem necessidade de ser submetidas aos comitês de padronização.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/XML

Para quem confunde XML e HTML

Para os que conhecem também a linguagem HTML, que esperamos que sejam muitos, compilamos aqui uma série de diferenças entre HTML e XML que servem de amostra para ver até onde chegam estas duas linguagens. 

O HTML se preocupa em formatar dados e para isso são as etiquetas que tem a linguagem, para formatar a informação que se deseja mostrar. 

O XML se preocupa em estruturar a informação que pretende armazenar. A estrutura, a marca, a lógica própria da informação. 

O desenvolvimento do HTML esteve marcando a concorrência entre os distintos visores do mercado. Cada um queria ser o melhor e inventava etiquetas novas que a longo prazo, entravam para fazer parte do padrão do W3C, como a etiqueta . 

O desenvolvimento do XML está sendo realizado com rigor, sempre ajustado ao que marca o padrão que desenvolve o W3C, entidade que está desenvolvendo o XML com mais diligência que as empresas com interesse particulares. 

Processar a informação em HTML é inviável, por estar misturada com os estilos e as etiquetas que formatam a informação. 

Em XML pode-se processar a informação com muita facilidade, porque tudo está ordenado de uma maneira lógica, assim mesmo a formatação da informação para que se possa entender bem pelo usuário é viável através de um pequeno processamento, através de folhas de estilos ou similares.

Fonte:http://www.criarweb.com/artigos/430.php

 

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