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Q1247022 Enfermagem
Na consulta de enfermagem para a estratificação de risco cardiovascular recomenda-se a utilização do escore de Framingham. A estratificação tem como objetivo estimar o risco de cada indivíduo sofrer uma doença arterial coronariana nos próximos dez anos. Essa estimativa se baseia na presença de múltiplos fatores de risco, como sexo, idade, níveis pressóricos, tabagismo, níveis de HDLc e LDLc. A partir da estratificação de risco, selecionam-se indivíduos com maior probabilidade de complicações, os quais se beneficiarão de intervenções mais intensas. Assinale a alternativa que apresenta apenas achados do exame clínico e anamnese indicativos de alto risco para doença cardiovascular.
Alternativas

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Alternativa correta: D - Acidente vascular cerebral prévio, nefropatia, diabetes mellitus.

A questão aborda a estratificação de risco cardiovascular, um processo importante para identificar indivíduos que podem ter maior probabilidade de desenvolver doenças cardiovasculares nos próximos dez anos. Essa avaliação é essencial para a prevenção de complicações graves e é realizada através do escore de Framingham, que considera múltiplos fatores de risco.

Os fatores de risco incluem sexo, idade, níveis pressóricos, tabagismo, e níveis de lipoproteínas como HDLc e LDLc. Identificar quem está em alto risco permite que medidas de intervenção sejam adotadas de forma mais intensa.

Vamos analisar as alternativas para entender por que a opção D é a correta:

A - História familiar de evento cardiovascular prematuro, aneurisma de aorta abdominal, obesidade.

Ainda que esses fatores sejam relevantes, a história familiar e obesidade são riscos importantes, mas não são, isoladamente, indicativos de alto risco imediato de complicação cardiovascular em comparação com condições clínicas mais críticas como as descritas na alternativa D.

B - Sedentarismo, idade maior que 65 anos, retinopatia.

Esses são fatores de risco, especialmente o sedentarismo e idade avançada. Entretanto, retinopatia, por si só, não se destaca como um fator de alto risco cardíaco quando comparado a doenças sistêmicas severas como diabetes e doença renal.

C - Tabagismo, hipertensão, sexo masculino.

Embora esses fatores sejam bem conhecidos na contribuição para o risco cardiovascular, não são suficientemente específicos para classificar alguém como de alto risco imediato em um contexto clínico sem a presença de condições mais graves.

D - Acidente vascular cerebral prévio, nefropatia, diabetes mellitus.

Esta alternativa inclui condições clínicas sérias e estabelecidas como indicativas de alto risco cardiovascular. Um histórico de acidente vascular cerebral (AVC), nefropatia (doença renal) e diabetes são fatores que apontam para um risco cardiovascular elevado, justificando a necessidade de uma intervenção mais intensa para prevenir eventos futuros.

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História familiar de evento cardiovascular prematuro (homens < 55 anos e mulheres < 65 anos) (BAIXO/MODERADO), aneurisma de aorta abdominal (ALTO), obesidade (BAIXO/MODERADO).

Sedentarismo (BAIXO/MODERADO), idade maior que 65 anos (BAIXO/MODERADO), retinopatia (ALTO).

Tabagismo, hipertensão, sexo masculino (BAIXO/MODERADO).

d) Acidente vascular cerebral prévio, nefropatia, diabetes mellitus.

(não assinantes)

Alto risco : Doenças , porém, HAS é baixo

Gabarito: Letra D.

Complementando

 

 

De acordo com o CAB nº 37 Hipertensão Arterial Sistêmica.Brasília – DF.2013

 

 Quadro 5 – Achados do exame clínico e anamnese indicativos de risco para DCV.

 

Fatores de baixo risco/ intermediário:

Tabagismo;

Hipertensão;

Sedentarismo;

Sexo masculino;

História familiar de evento prematuro (homem< 55/mulheres> 65);

Idade> 65 anos.

 

Fatores alto risco:

Avc prévio;

IAM prévio;

Lesão periférica- Lesão órgão- alvo (LOA);

Ataque isquêmico transitório;

Hipertrofia de ventrículo esquerdo;

Nefropatia;

Retinopatia;

Aneurisma de aorta abdominal;

Estenose de carótida sintomática;

Diabetes Mellitus.

 

Logo, se o usuário apresenta apenas um fator de risco baixo/intermediário, não há necessidade de calcular o escore, pois ele é considerado como baixo RCV. Se apresentar ao menos um fator de alto RCV, também não há necessidade de calcular o escore, pois esse paciente já é considerado como alto RCV. O cálculo será realizado quando o usuário apresentar mais de um fator de risco baixo/intermediário. 

 

 Segue abaixo a excelente dica da colega Marinês Souza do QC:

DICA: FORA HASTODAS AS DOENÇAS SÃO DE ALTO RISCO.

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