Os radionuclídeos emissores de gama único com energia entre ...

Para resolver a questão apresentada, é fundamental entender os conceitos de radioisótopos, emissões e suas aplicações na terapia nuclear com fontes não seladas, conforme descrito na literatura de James H. Thrall sobre Medicina Nuclear.

O tema central envolve compreender as características adequadas de radionuclídeos para uso terapêutico, como energia de emissão e meia-vida efetiva.

Alternativa correta: E - errado

A justificativa para a resposta errada está no tipo de emissão e características dos radionuclídeos utilizados em terapias com fontes não seladas:

• Emissores de gama: Normalmente, emissores gama são mais utilizados para diagnósticos do que para terapias. Na terapia, é comum o uso de emissores de partículas beta ou alfa, que têm a capacidade de liberar energia de forma mais localizada, causando mais dano às células-alvo.
• Energia entre 100 keV e 200 keV: Essa faixa de energia é típica para diagnóstico em imagem, permitindo boa penetração com menor dano ao tecido, mas não é ideal para tratamento terapêutico.
• Meia-vida efetiva curta (menor que 12 h): Para tratamentos terapêuticos, meia-vida muito curta pode não ser adequada, pois o radionuclídeo talvez não permaneça suficientemente ativo no local-alvo para maximizar a eficácia terapêutica.

Agora, vamos entender por que a alternativa "C - certo" estaria incorreta:

• Uso terapêutico: Como mencionado, as terapias geralmente exigem partículas com maior potencial de destruição celular, como as partículas alfa ou beta, e não emissores gama, que são mais utilizados em diagnósticos.

A compreensão clara desses princípios é essencial para interpretar corretamente a questão e escolher a alternativa "E - errado", justificando que emissores gama de baixa energia e curta meia-vida não são ideais para terapia, mas sim para diagnóstico.

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