À Epidemiologia cabe o estudo dos fatores que determinam a f...

A alternativa correta é a A. Vamos entender por que cada uma das alternativas está correta ou incorreta em relação aos conceitos de epidemiologia.

Alternativa A: Esta alternativa é a correta. Ela explica que a prevalência de uma doença é influenciada pela sua incidência e pela duração da doença. A prevalência representa o total de casos existentes em um dado momento ou período, enquanto a incidência refere-se ao número de casos novos que surgem em um determinado período. Portanto, se a incidência aumenta ou a duração da doença se estende, a prevalência também tende a aumentar, e vice-versa. Essa correlação é um conceito fundamental na epidemiologia.

Alternativa B: Esta alternativa está incorreta. Os estudos transversais não comparam a prevalência da doença entre grupos ao longo do tempo. Eles são estudos que capturam dados em um momento único, proporcionando uma fotografia instantânea da situação, o que não envolve um grande espaço de tempo. A descrição dada na alternativa corresponde mais a estudos de coorte ou longitudinais do que a estudos transversais.

Alternativa C: Esta também está incorreta. Embora descreva aspectos de um estudo de coorte, a noção de distribuir indivíduos em vários grupos de exposição está incorreta. Nos estudos de coorte, os indivíduos já são classificados com base na exposição a um determinado fator e são acompanhados ao longo do tempo para observar a incidência da doença. Além disso, não se delimita a análise por faixas etárias, mas sim pela exposição e incidência do evento de interesse.

Alternativa D: Incorreta. Os estudos de caso-controle são observacionais e analíticos, mas não são transversais ou prospectivos. Eles são retrospectivos, pois começam com indivíduos já doentes (casos) e não doentes (controles) para investigar retrospectivamente a exposição a fatores de risco. A descrição de exploratórios e confirmatórios é inadequada ao contexto clássico de estudos de caso-controle.

Alternativa E: Incorreta. A descrição dada nesta alternativa refere-se à prevalência, não à incidência. A incidência não quantifica o total de casos acumulados; ela mensura apenas os casos novos que ocorrem dentro de um período de tempo definido, sendo um indicador crucial para entender a dinâmica de adoecimento em uma população.

Essas explicações ajudam a compreender não só a questão em si, mas também os conceitos fundamentais de epidemiologia que são frequentemente cobrados em concursos públicos.

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c) A finalidade dos estudos de coorte é averiguar se a incidência da doença ou evento adverso à saúde difere entre o subgrupo de expostos a um determinado fator de risco se comparado com o subgrupo de não expostos. Em outros termos, busca-se identificar os efeitos da exposição a um determinado fator.

d) O início de um Estudo Caso-Controle (ECC) tem outra lógica. Primeiramente definem-se os indivíduos com o agravo à saúde que se quer investigar (em geral uma doença), e que comporão o grupo “caso”. Após a seleção dos casos, procede-se à seleção de indivíduos livres da doença que se está investigando, para compor o grupo “controle”. O ser livre da doença sob investigação não é uma condição absoluta. Em determinadas circunstâncias, o pesquisador pode definir um subgrupo ou subgrupos da doença sob investigação para compor o grupo controle, quando há interesse em melhor especificar as associações etiológicas. Portanto, um ECC inicia-se com indivíduos com e sem uma determinada condição a ser investigada, ao invés de indivíduos com e sem a exposição.

Pesquisei sobre os tipos de estudos apresentados nas alternativas. Espero que enriqueça o conhecimento de mais colegas.

a prevalência de uma doença depende de sua incidência (quanto maior for a ocorrência de casos novos, maior será o número de casos existentes), como também da duração da doença, de tal forma que a mudança da prevalência pode ser afetada tanto pela velocidade da incidência como pela modificação da duração da doença. (CERTA)

em relação às doenças relacionadas ao trabalho, os estudos transversais têm como principal característica o fato de comparar a ocorrência do efeito do agravo à saúde em dois grupos distintos em um grande espaço de tempo(ERRADO- Estudos transversais são estudos de um momento, e não de um grande espaço tempo.), ou seja, compara-se a prevalência da doença entre os dois grupos, durante um intervalo de tempo adequado.

no estudo de coorte, o pesquisador distribui os indivíduos em vários grupos de indivíduos expostos (ERRADO- São dois grupos, indivíduos expostos e outro de indivíduos não expostos.) a um fator em estudo para, em seguida, acompanhar o índice de contaminação em cada faixa etária e a evolução da doença entre os indivíduos de cada faixa, durante um determinado período de tempo, para avaliar a morbidade relativa.

os estudos de caso-controle são estudos epidemiológicos observacionais, transversais (ERRADO-são estudos de coorte), prospectivos(ERRAD0- são retrospectivos.) e analíticos, podendo ser classificados em exploratórios, que criam hipóteses para futuras investigações, quando se está diante de uma doença cujos fatores de risco não são completamente conhecidos, e confirmatórios, que testam as hipóteses pré-estabelecidas, e são direcionados para a investigação de fatores suspeitos.

a incidência quantifica o número total de (casos acumulados de uma doença-ERRADO. A Incidência quantifica os casos novos de uma doença.), episódios ou eventos na população dentro de um período definido de tempo; é um dos melhores indicadores para avaliar se uma condição está diminuindo, aumentando ou permanecendo estável, pois indica o número de pessoas da população que adoeceu no período.