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Q1687025 Medicina

Uma mulher de 30 anos de idade procura atendimento médico queixando-se de zumbido no ouvido direito. Relata que não notou nenhuma diferença em sua audição, porém o que a incomoda muito é o barulho quando a casa está em silêncio, pois, no ouvido dela, o zumbido é percebido, e isso a deixa muito angustiada. Ela nega tonteira ou vertigem desde o início do sintoma. Afirma que viveu um período de estresse emocional e questiona se esse estresse pode estar relacionado ao zumbido. Durante o período de pandemia de Covid-19, seu trabalho está sendo realizado em home office e, por causa do zumbido, nota dificuldade em memorizar e raciocinar, o que trouxe prejuízos para o desempenho de seu trabalho. Informa que percebeu ter apresentado dores de cabeça e no pescoço desde que o zumbido começou e que, ao usar o computador para trabalhar, o zumbido aumenta. Nega uso de medicamentos de forma contínua. O médico que a atendeu inicialmente solicita audiometria que está normal.


De acordo com esse caso clínico e com base nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.


É fundamental encaminhar essa paciente para avaliação multiprofissional e interdisciplinar com dentista e fisioterapeuta.

Alternativas

Gabarito comentado

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A alternativa correta é C - certo.

O caso clínico apresentado descreve uma mulher de 30 anos que apresenta zumbido no ouvido direito, sem alterações na audiometria. Importante notar que ela também tem relatado dores de cabeça e no pescoço, além de perceber piora no zumbido quando utiliza o computador para trabalhar. Esses sinais podem sugerir uma origem multifatorial do zumbido, incluindo fatores emocionais e físicos associados a tensões musculares, especialmente na região cervical e mastigatória.

O encaminhamento para avaliação multiprofissional é essencial neste caso. O envolvimento de um dentista pode ser útil para investigar possíveis desordens temporomandibulares (DTM), que podem estar contribuindo para o zumbido. O fisioterapeuta pode ajudar a avaliar e tratar tensões musculares na região cervical e da cabeça, que podem agravar o zumbido. Essas abordagens são parte de um tratamento mais abrangente que leva em conta tanto aspectos físicos quanto emocionais, justificando assim a necessidade de uma equipe interdisciplinar.

A alternativa C - certo foi marcada como correta porque o encaminhamento para avaliação por outros profissionais da saúde é uma prática adequada no manejo de casos complexos de zumbido, especialmente quando associado a dores de cabeça e pescoço, sem alterações auditivas detectáveis.

Alternativa errada não se aplica aqui, pois apenas analisamos a afirmação dada, que é corretamente avaliada como "certa".

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Comentários

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A afirmação está incorreta. Com base nas informações fornecidas no caso clínico, não há justificativa para encaminhar a paciente para avaliação com dentista e fisioterapeuta. O zumbido no ouvido é um sintoma comum e pode ter diversas causas, incluindo exposição a ruídos, lesões no ouvido, efeitos colaterais de medicamentos e problemas emocionais, como o estresse. Uma avaliação mais aprofundada pode ajudar a identificar a causa e definir o tratamento adequado. No entanto, não há indicação para encaminhamento para dentista ou fisioterapeuta com base nas informações fornecidas.

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