“Um paciente apresentava uma cárie na face oclusal do dente ...
Gabarito comentado
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O tema central desta questão envolve o preparo da caixa proximal para uma restauração com amálgama em um dente que apresenta cárie. É importante entender o preparo cavitário necessário para acomodar o material restaurador de forma segura e eficaz, garantindo a longevidade da restauração e a saúde do dente.
A alternativa correta é a Alternativa B. Vamos entender o porquê:
Alternativa B: "A parede axial deve ser plana vestíbulo‐lingualmente e ligeiramente expulsiva no sentido gengivo‐oclusal."
Esta alternativa está correta porque, no preparo para restauração com amálgama, a parede axial efetivamente deve ser plana no sentido vestíbulo-lingual para assegurar uma retenção adequada e ser ligeiramente expulsiva no sentido gengivo-oclusal. Esta disposição ajuda na retenção do amálgama e no suporte à estrutura dental remanescente.
Agora, vamos analisar por que as outras alternativas estão incorretas:
Alternativa A: "O ângulo cavosuperficial deve ser arredondado, com bisel e sem prismas fragilizados."
Esta alternativa está incorreta porque, no preparo para amálgama, o ângulo cavosuperficial deve ser em ângulo reto, não arredondado ou com bisel. O amálgama não necessita de bisel, pois isso pode comprometer o selamento marginal e a retenção.
Alternativa C: "Deve apresentar paredes vestibular e lingual divergentes para oclusal, acompanhando a inclinação das faces correspondentes."
Esta opção está incorreta porque, para a retenção eficaz do amálgama, as paredes devem ser convergentes em direção oclusal, não divergentes. A convergência ajuda a manter o material no lugar.
Alternativa D: "As paredes vestibular e lingual devem formar com a superfície externa do dente ângulos de 45°, em função da determinação da curva reversa de Hollemback nessas paredes."
Esta alternativa está errada porque a curva reversa de Hollemback não se aplica à formação de ângulos de 45° em preparos para amálgama. A curva é usada para garantir contornos suaves e estéticos, mas não para ditar ângulos específicos no preparo cavitário.
A compreensão correta dos princípios de preparo cavitário para materiais como o amálgama é essencial para a prática clínica segura e eficaz.
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