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Violência doméstica contra crianças: um triste retrato social
Enquanto seres em formação, crianças e adolescentes precisam ser cuidados e protegidos em condições adequadas para que desenvolvam o seu pleno potencial. Infelizmente, a violência infantil é uma realidade persistente em todo o mundo, gerando sérias consequências para o desenvolvimento e formação das crianças e da sociedade.
O Relatório do Status Global sobre Prevenção da Violência contra Crianças, de 2020, aponta que quase a metade de todas as crianças no mundo sofre violência física, sexual e psicológica regularmente. Os números no Brasil também refletem uma difícil realidade: mais de 80% das violências contra crianças são cometidas dentro de casa e por familiares ou pessoas próximas.
A violência contra crianças é tão normalizada que muitas vezes é considerada uma forma de educação. Precisamos debater e repensar de forma urgente como educamos e cuidamos das crianças – e não só as famílias, mas toda a sociedade.
Crianças se desenvolvem, principalmente, enquanto estão cercadas de cuidados em todos os níveis – fisicamente, emocionalmente, psicologicamente. Portanto, violência não combina com educação. Há uma frase que diz que “a infância é um chão que a gente sempre pisa” (Ariane Osshiro), ou seja, tudo o que acontece nessa fase tem alto impacto e irá reverberar ao longo da vida. Que nós, adultos, possamos oferecer o “chão”, a segurança e a proteção para aqueles que são o nosso futuro, mas, principalmente, o nosso presente.
(Fonte: BARRETO, Águeda. 2023. — adaptado.)
( ) Metade de todas as crianças no mundo sofre violência física, sexual e psicológica regularmente, conforme mostra o Relatório do Status Global sobre Prevenção da Violência contra Crianças de 2020.
( ) Tudo o que acontece na infância tem alto impacto e irá repercutir ao longo da vida.
( ) A violência infantil é um fato verificado em todo o mundo, impactando positivamente no desenvolvimento e na formação das crianças e da sociedade.