Cícero, orador romano, defendia o conhecimento histórico com...

O grande orador romano Cícero via a história como um guia para a vida, cunhando a expressão “Historia magistra vitae”. Esta visão atribui um valor prático e utilitário à disciplina histórica, que não se limita apenas ao conhecimento de eventos passados, mas se estende à aplicação desse conhecimento em nosso cotidiano.

Vejamos as alternativas e por que a alternativa correta realmente se destaca:

• Alternativa A: História como aquisição de exemplos morais e concretos para fundamentar a vida humana. Esta é a correta, pois reflete a ideia de que a História pode servir de lição, oferecendo exemplos que orientam a conduta e as decisões no presente.
• Alternativa B: História vista como uma sucessão de eventos a serem superados em cada geração. Embora a História envolva a superação de eventos, isso não capta totalmente o aspecto prático e utilitário que Cícero enfatizava.
• Alternativa C: História vista como um movimento cíclico que sempre retorna, apenas reproduzindo todo movimento humano. Essa perspectiva implica uma visão fatalista, na qual não há aprendizado ou aplicação prática dos eventos históricos.
• Alternativa D: História como fundamento de um passado ultrapassado e superado, cuja visão está centrada no futuro, sempre progressivo e cumulativo. Esta interpretação coloca a História como algo a ser deixado para trás, em contraste com a ideia de Cícero de que ela serve como um mestre para a vida.

Portanto, ao abordarmos a História como Cícero sugere, estamos utilizando-a como uma ferramenta para moldar nossa compreensão do mundo e melhorar nossas ações futuras, refletindo sobre os exemplos morais e concretos que ela nos fornece.

No século I a.C, Marco Túlio Cícero (106-43 a.C) proeminente político, advogado, orador, filósofo e escritor romano em seu livro Da Oratoria, obra dedicada a abordar a prática da oratória, algo bastante importante para o ofício de político, advogado e filósofo os quais Cícero exercera, nesse livro, ele falara em alguns momentos que a História seria a magistra vitae, ou seja, a "mestra da vida". Cícero quisera dizer que a função da História era ser um repositório, um manual, uma professora, que através dos exempla (exemplos, experiências) teria lições a ensinar as pessoas.

História como aquisição de exemplos morais e concretos para fundamentar a vida humana.