Com relação aos limites superiores e inferiores das zonas de...

A alternativa C está correta.

Para entender por que a alternativa está certa, é importante compreender o conceito da Profundidade de Compensação de Carbonato (CCD). Este termo refere-se à profundidade nos oceanos a partir da qual a taxa de dissolução de carbonatos, como a calcita e a aragonita, é maior do que a taxa de deposição. Acima da CCD, os carbonatos são mais estáveis e podem se acumular, mas abaixo dessa profundidade, eles se dissolvem mais rapidamente do que se depositam.

Durante o período Cretáceo, o clima global era mais quente e havia um maior nível de CO₂ na atmosfera e nos oceanos. Isso provocava mudanças na química dos oceanos, incluindo a distribuição dos carbonatos. Como resultado, a CCD era mais rasa no Cretáceo em comparação com o período Holoceno atual, que é mais frio e possui uma menor taxa de CO₂, permitindo que a CCD fosse mais profunda.

Dessa forma, afirmar que a profundidade de compensação dos carbonatos era tipicamente menor no período cretáceo do que no Holoceno está de acordo com a evolução do ambiente marinho ao longo desses períodos geológicos. Isso justifica a alternativa C como correta.

Se a alternativa fosse marcada como errado, isso indicaria um equívoco na compreensão das mudanças paleoclimáticas e suas influências na química dos oceanos ao longo do tempo geológico.

Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!

Profundidade de compensação dos carbonatos é a profundidade oceânica abaixo da qual a taxa de formação de carbonato de cálcio no sedimento é menor que sua taxa de solvatação. Assim, praticamente não há preservação de sedimento carbonático abaixo dessa profundidade.