As síndromes hipertensivas são as complicações clínicas mais...

Para resolver esta questão, precisamos compreender o tema das síndromes hipertensivas na gestação. Essas síndromes são complicações que podem ocorrer durante a gravidez, sendo uma das principais causas de morbimortalidade materna. O conhecimento sobre como essas síndromes são classificadas é essencial para identificar corretamente as condições associadas à hipertensão durante a gravidez.

A alternativa E - I apenas é a correta.

Justificativa para a alternativa correta (E):

I- A afirmação está correta: A hipertensão gestacional é definida pela presença de pressão arterial elevada na segunda metade da gravidez em mulheres que eram normotensas antes da gestação, sem a presença de proteinúria ou outros sinais de pré-eclâmpsia. Isso significa que, na hipertensão gestacional, a mulher desenvolve pressão alta, mas não apresenta outros sintomas mais graves associados à pré-eclâmpsia, como presença de proteína na urina.

Análise das alternativas incorretas:

II- A afirmação está incorreta: A pré-eclâmpsia é, de fato, caracterizada por hipertensão e proteinúria, mas a definição correta é que ocorre após a 20ª semana de gestação, não a 24ª semana. Assim, um detalhe importante foi incorretamente apresentado no enunciado.

III- A afirmação está incorreta: A pré-eclâmpsia sobreposta à hipertensão arterial crônica ocorre quando uma mulher já hipertensa desenvolve novos sinais de pré-eclâmpsia após a 20ª semana, como proteinúria significativa nova ou agravada. A questão mencionou "piora da proteinúria já detectada", o que não corresponde com a definição correta, que é a aparição de novos sinais ou agravamento da condição.

Por isso, a única afirmativa totalmente correta e em concordância com as definições clínicas correntes é a alternativa I.

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pré-eclâmpsia é o aparecimento de HAS e proteinúria ( = ou > 300mg/24) depois da 20 semana de gestação em mulheres previamente normotensas

pré-eclâmpsia superposta à HAS crônica é a elevação aguda da PA agregam-se proteinúria,trombocitopenia ou alterações na função hepática, em gestantes portadoras de HAS crônica com idade gestacional superior a 20 semanas.

Aumento da pressão arterial que ocorre após a 20ª semana de gestação, mais frequentemente perto do parto ou no puerpério imediato, em gestante previamente normotensa, sem proteinúria ou manifestação de outros sinais/sintomas relacionados à pré-eclâmpsia (PE). Normalmente, a PA se normaliza nas primeiras 12 semanas de puerpério, podendo, por isso, ser definida como “transitória” 

Gestação Hipertensão

• Na gestação, (PAS) ≥ 140 mmHg e/ou (PAD) ≥ 90 mmHg.
• Classificação; 4 formas hipertensão arterial crônica, hipertensão gestacional, pré-eclâmpsia/eclâmpsia e hipertensão arterial crônica sobreposta por pré-eclâmpsia.

Hipertensão arterial na primeira metade da gravidez:

• Hipertensão arterial crônica: presença de hipertensão arterial relatada pela gestante como manifestação prévia à gravidez ou identificada antes da 20ª semana e secundária.
• Síndrome do avental branco: presença de hipertensão arterial durante as consultas pré-natais em consultório, que não se mantém em avaliações domiciliares.

Hipertensão arterial na segunda metade da gravidez:

• Hipertensão gestacional: em gestante normotensa, manifestação de hipertensão arterial após a 20ª semana de gestação, porém sem proteinúria ou disfunção de órgãos-alvo. Essa forma de hipertensão deve desaparecer até 12 semanas após o parto. Assim, diante da persistência de valores pressóricos elevados, deve ser reclassificada como hipertensão arterial crônica.
• Pré-eclâmpsia/eclâmpsia: em gestante normotensa, manifestação de hipertensão arterial identificada após a 20ª semana de gestação, associada à proteinúria significativa ou disfunção de órgãos-alvo .
• Pré-eclâmpsia sobreposta à hipertensão arterial crônica: esse diagnóstico deve ser estabelecido em algumas situações específicas:

1) quando, após 20 semanas de gestação, ocorre o aparecimento ou piora da proteinúria já detectada na primeira metade da gravidez (aumento de pelo menos três vezes o valor inicial);

2) quando gestantes portadoras de hipertensão arterial crônica necessitam de aumento das doses terapêuticas iniciais ou associação de anti-hipertensivos;

3) na ocorrência de disfunção de órgãos-alvo.

VAMOS ANALISAR.

I- É considerada hipertensão gestacional a identificação de hipertensão arterial na segunda metade da gestação, em gestante previamente normotensa, porém sem proteinúria ou manifestação de outros sinais/sintomas relacionados à pré-eclâmpsia (PE). (VERDADEIRO)

II- A pré-eclâmpsia consiste na identificação de hipertensão arterial, em gestante previamente normotensa, a partir da 24ª semana de gestação, associada à proteinúria significativa. ERRADA>>>20s<<<<

III- A determinação da pré-eclâmpsia sobreposta à hipertensão arterial crônica dar-se-á apenas a partir da 20ª semana de gestação, quando ocorre o aparecimento ou piora da proteinúria já detectada na primeira metade da gestação.

ERRADA >>> Segunda metade da gravidez <<<<<