A internação compulsória em psiquiatria caracterizase pela ...

A alternativa correta é a D.

Internação compulsória em psiquiatria é a prática de internar uma pessoa contra a sua vontade, utilizando meios legais para isso. No Brasil, essa prática é regulada por leis específicas e é considerada uma medida excepcional. Vejamos as justificativas para cada alternativa:

Alternativa D: Deve ser evitada, e somente realizada em casos extremos, uma vez que já tenham sido abordadas outras formas de atendimento sem sucesso.

A alternativa D está correta porque a internação compulsória é vista como um último recurso. Segundo a Lei nº 10.216/2001, conhecida como Lei da Reforma Psiquiátrica, a internação só deve ocorrer quando outras formas de tratamento menos invasivas não forem eficazes. A prioridade é sempre dada a métodos que respeitem a autonomia e os direitos do paciente.

Alternativa A: Faz parte da política proposta pelo Ministério da Saúde conhecida como redução de danos.

A alternativa A está incorreta porque a redução de danos é uma abordagem que visa minimizar os efeitos negativos do uso de drogas sem necessariamente interromper o consumo. A internação compulsória não faz parte dessa política, que é mais voltada para intervenções educativas e de suporte social.

Alternativa B: Vem ao encontro da proposta da Reforma Psiquiátrica iniciada na década de 70 no Brasil.

A alternativa B está incorreta porque a Reforma Psiquiátrica brasileira, de fato, visa a desinstitucionalização e a reintegração dos pacientes à sociedade. A internação compulsória contraria esses princípios, pois prioriza a institucionalização.

Alternativa C: Deve ser estimulada pelos psicólogos que trabalham com dependentes químicos, uma vez que é a única opção disponível atualmente na rede de saúde mental para tirar estes indivíduos de uma situação de risco, já que pelo comprometimento gerado pelo uso crônico e indiscriminado da substância, não tem condições de fazer escolhas conscientes.

A alternativa C está incorreta porque, embora a internação possa ser uma opção em casos graves, ela não é a única solução e não deve ser estimulada como primeira opção. Existem outras abordagens terapêuticas e de suporte dentro da rede de saúde mental que devem ser consideradas antes de recorrer à internação compulsória.

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