Considerando-se o trecho “E, assim, as chances de não estare...
A triste realidade do trabalho infantil
Número cresce e, por causa da pandemia, tende a piorar ainda mais no próximo ano. Criança tem o direito de brincar e ir para a escola.
A afirmação não poderia estar mais correta, mas, infelizmente, não é a realidade para cerca de 160 milhões de jovens em todo o mundo.
Segundo o UNICEF, esse é o número de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil. O índice voltou a crescer após uma tendência de queda registrada entre 2000 e 2016. E o que já está ruim pode ficar ainda pior: a entidade alerta que outros 8,9 milhões correm o risco de ingressar nessa condição até 2022, como resultado da crise causada pela pandemia da Covid-19.
A pobreza extrema é a principal razão que leva as crianças ao trabalho.
Nas grandes metrópoles, por exemplo, é comum vermos crianças nos faróis, vendendo balas ou até fazendo malabarismo. Apesar de as cenas cortarem o coração e termos vontade de ajudar, especialistas dizem que dar dinheiro não é o correto a fazer, pois isso incentiva os jovens a permanecerem nas ruas. E, assim, as chances de não estarem na escola ou largarem os estudos muito cedo aumentam. Uma alternativa é ajudar instituições que oferecem apoio psicológico e social aos seus familiares.
Além do problema básico de não estarem na escola, o trabalho infantil traz outras diversas consequências para as crianças. Atuar na agricultura, com o plantio de cana de açúcar, por exemplo, que é muito comum no Brasil, pode resultar em doenças musculares e ósseas; na pesca, em exposição excessiva ao sol e em problemas com o sono; e, na mineração, em doenças respiratórias. Em todos os casos, há grandes chances de os jovens terem problemas psicológicos e serem privados de sua infância, seu potencial e sua dignidade. Ou seja, trabalhar é prejudicial ao seu desenvolvimento físico e mental em diversos aspectos.
(Fonte: Moderna — adaptado.)