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Q1687087 Medicina

Uma paciente de 25 anos de idade procura uma unidade básica de saúde (UBS) queixando-se de dor de cabeça. Relata que, na noite anterior, ficou até tarde assistindo a aulas on-line e ingeriu várias xícaras de café. A cefaleia é bilateral, de forte intensidade e pulsátil. Precisou ficar em silêncio e no escuro do quarto para aliviar a dor. O pequeno esforço de se levantar e ir ao banheiro piorava a dor. Associados à dor, teve vômitos. O médico da UBS verifica que a paciente não manifesta nenhuma alteração visual, nem sensitiva, nem motora e nem de linguagem. A nuca estava livre, sem sinais meníngeos. Constatam-se PA = 130 mmHg x 90 mmHg, FC = 95 bpm, FR = 19 ipm e SatO2 = 96% em ar ambiente. Está afebril, lúcida e orientada em tempo e espaço. O exame físico está normal. O médico prescreve um medicamento injetável e orienta que a paciente retorne no dia seguinte. Ela retorna no outro dia, relatando estar com dificuldade de concentração e apresenta alodinia. Informa que já teve crises parecidas nos últimos anos, geralmente relacionadas ao cansaço e ao estresse. Tem, em média, cinco crises parecidas mensalmente, e isso prejudica sua vida profissional e pessoal. Como comorbidades, observam-se asma (crises bem raras) e sobrepeso (IMC de 29).


Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.


A alodinia é considerado um pródromo dessa crise de cefaleia.

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A afirmação de que a alodinia é um pródromo dessa crise de cefaleia está incorreta. A alodinia é uma condição em que a dor é causada por um estímulo que normalmente não seria doloroso, como toques leves na pele. É um sintoma comum em pacientes com enxaqueca crônica, mas não é um pródromo da crise de cefaleia. Pródromos são sinais ou sintomas que ocorrem antes do início da crise, como alterações de humor, fadiga ou alterações sensoriais. Neste caso, a paciente relatou que já teve crises parecidas nos últimos anos, geralmente relacionadas ao cansaço e ao estresse, o que sugere que pode ser uma enxaqueca crônica. O médico deve avaliar cuidadosamente a história e os sintomas da paciente, bem como seus fatores de risco, para chegar a um diagnóstico preciso e prescrever o tratamento adequado.

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