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Q1687093 Medicina

Uma paciente de 25 anos de idade procura uma unidade básica de saúde (UBS) queixando-se de dor de cabeça. Relata que, na noite anterior, ficou até tarde assistindo a aulas on-line e ingeriu várias xícaras de café. A cefaleia é bilateral, de forte intensidade e pulsátil. Precisou ficar em silêncio e no escuro do quarto para aliviar a dor. O pequeno esforço de se levantar e ir ao banheiro piorava a dor. Associados à dor, teve vômitos. O médico da UBS verifica que a paciente não manifesta nenhuma alteração visual, nem sensitiva, nem motora e nem de linguagem. A nuca estava livre, sem sinais meníngeos. Constatam-se PA = 130 mmHg x 90 mmHg, FC = 95 bpm, FR = 19 ipm e SatO2 = 96% em ar ambiente. Está afebril, lúcida e orientada em tempo e espaço. O exame físico está normal. O médico prescreve um medicamento injetável e orienta que a paciente retorne no dia seguinte. Ela retorna no outro dia, relatando estar com dificuldade de concentração e apresenta alodinia. Informa que já teve crises parecidas nos últimos anos, geralmente relacionadas ao cansaço e ao estresse. Tem, em média, cinco crises parecidas mensalmente, e isso prejudica sua vida profissional e pessoal. Como comorbidades, observam-se asma (crises bem raras) e sobrepeso (IMC de 29).


Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.


Para a crise de cefaleia dessa paciente (dor moderada a forte), os triptanos são a primeira escolha para tratamento da crise.

Alternativas

Comentários

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A afirmação está incorreta. A escolha do tratamento para cefaleia em uma paciente deve ser individualizado de acordo com suas comorbidades e características específicas. Os triptanos não são recomendados para pacientes com hipertensão arterial, como apresentado no caso clínico, e os mesmos não são indicados para casos de cefaleia tensional. Dessa forma, é importante buscar uma abordagem terapêutica que leve em consideração as características da paciente, como histórico de crises, comorbidades, entre outros fatores. O médico deve considerar outras opções terapêuticas, como analgésicos e anti-inflamatórios, além de orientar a paciente sobre medidas não medicamentosas, como evitar estresse e manter hábitos saudáveis.

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