No dia 23 de julho de 2010, a BBC Brasil noticiava: "Secretá...

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No dia 23 de julho de 2010, a BBC Brasil noticiava:

"Secretário-geral da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), o ex-presidente argentino Néstor Kirchner, se reunirá com os presidentes de Colômbia e Venezuela para mediar a crise entre os dois países, agravada após o rompimento de relações diplomáticas, na última quinta-feira (22)".

As declarações do embaixador colombiano Luis Hoyos, em uma reunião extraordinária da OEA, foram decisivas para que o presidente venezuelano, Hugo Chávez, anunciasse o fim das relações entre os dois países. Segundo Hoyos,
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 letra a.

O presidente da Venezuela fez o anúncio ao lado de um tradicional simpatizante de seu governo: o ex-jogador Diego Maradona. E completou: "isso produz uma lágrima no meu coração".

Chávez mandou reforçar as fronteiras e acusou o presidente da Colômbia, Alvaro Uribe, de participar de uma campanha ao lado dos Estados Unidos contra seu governo.

Tudo porque a Colômbia apresentou em uma reunião da Organização dos Estados Americanos uma série de vídeos e fotografias. Seria a comprovação, dizem os colombianos, da presença de 1500 narcoguerrilheiros das Farc e do Exército de Libertação Nacional, que teriam montado acampamentos em território venezuelano, com a anuência de Chávez.

Hugo Chávez acusou o presidente Alvaro Uribe de incendiar as relações pouco antes de deixar o poder, no próximo dia 7 de agosto. Nos últimos 8 anos, a convivência entre os dois presidentes foi quase sempre tensa.

Em 2008, o presidente venezuelano ameaçou romper as relações com o vizinho depois que o exército da Colômbia destruiu um acampamento das Farc em território do Equador - governado por Rafael Correa, um aliado de Chávez.

http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2010/07/hugo-chavez-corta-relacoes-com-colombia-lula-se-oferece-para-mediar-situacao.html

Luis Alfonso Hoyos AristizabalNa reunião extraordinária da OEA, na quinta-feira (22/07/2010), em Washington, o embaixador colombiano Luis Hoyos afirmou que há pelo menos 87 acampamentos guerrilheiros consolidados na Venezuela e cerca de 1,5 mil rebeldes. Hoyos mostrou fotografias e vídeos nas quais se veem guerrilheiros em um ambiente de floresta.
A Venezuela negou que seu país permita a presença de guerrilheiros em seu território e colocou em dúvida a veracidade das "provas".
O embaixador venezuelano na OEA, Roy Chaderton, admitiu, porém, que é impossível controlar a fronteira de mais de mais de 2 mil quilômetros e acusou a Colômbia de deixar sob responsabilidade exclusiva da Venezuela o controle fronteiriço.
Na porosa e extensa fronteira entre os dois países é comum a existência de conflitos entre grupos armados e militares venezuelanos. Em 2004, em um dos casos mais emblemáticos, seis militares e uma funcionária da estatal petroleira PDVSA foram assassinados por grupos guerrilheiros, quando navegavam em um rio em Apure, divisa com a Colômbia.
O ministro da Defesa venezuelano, general Carlos Mata Figueroa, afirmou que as Forças Armadas da Venezuela estão em "alerta máximo" e prontas para dar uma "resposta contundente" se forças militares estrangeiras invadissem o território venezuelano.
Na noite da quinta-feira, o Conselho de Defesa da Venezuela, máxima instância político-militar, apoiou a decisão de Chávez de romper relações com a Colômbia.
Assista ao pronunciamento do Embaixador Luis Alfonso Hoyos Aristizábal clicando AQUI.
Fonte: BBC Brasil
O ex presidente da Colômbia, Uribe, acusou Chávez de permitir que 1.500 guerrilheiros habitem, pelo menos 87 acampamentos rebeldes ao longo da fronteira da Venezuela.Segundo Uribe, os rebeldes teriam ali total liberdade para planejar ataques contra o governo colombiano.
Mapas de satélite, onde se vêem estruturas no meio do nada, e fotos de rebeldes comendo tranquilamente foram exibidas pela Colômbia, durante uma sessão extraordinária da Organização de Estados Americanos (OEA).
Por sua vez, o presidente da Venezuela rompeu relações diplomáticas com a Colômbia, depois de quase 100 anos, em consequência das acusações d Bogotá levadas à OEA. Todavia, assim que o novo presidente Juan Manuel Santos assumiu o poder na Colômbia, os laços diplomáticos entre os dois países foram reatados.

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