No dia 23 de julho de 2010, a BBC Brasil noticiava: "Secretá...
"Secretário-geral da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), o ex-presidente argentino Néstor Kirchner, se reunirá com os presidentes de Colômbia e Venezuela para mediar a crise entre os dois países, agravada após o rompimento de relações diplomáticas, na última quinta-feira (22)".
As declarações do embaixador colombiano Luis Hoyos, em uma reunião extraordinária da OEA, foram decisivas para que o presidente venezuelano, Hugo Chávez, anunciasse o fim das relações entre os dois países. Segundo Hoyos,
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Alternativa correta: A - havia pelos menos 87 acampamentos guerrilheiros consolidados na Venezuela e cerca de 1,5 mil rebeldes.
O tema central da questão gira em torno da crise diplomática entre Colômbia e Venezuela em 2010, destacando a mediação da UNASUL, uma organização internacional ligada à cooperação regional na América do Sul. Esses conhecimentos são vitais para entender as dinâmicas políticas e os desafios enfrentados na região.
Em 2010, as relações entre Colômbia e Venezuela estavam tensas devido a alegações de que a Venezuela abrigava grupos guerrilheiros colombianos, em particular as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). A UNASUL, então sob a liderança de Néstor Kirchner, atuava como mediadora no conflito, buscando soluções pacíficas para a crise.
Agora, vamos justificar por que a alternativa A está correta:
A - A alegação feita pelo embaixador colombiano era de que havia 87 acampamentos guerrilheiros na Venezuela com aproximadamente 1,5 mil rebeldes das FARC. Essa acusação foi fundamental para romper as relações diplomáticas, evidenciando a grave crise bilateral. Esta informação está de acordo com o noticiário da época e com o conteúdo relatado nas reuniões da OEA.
Vamos analisar as alternativas incorretas:
B - A afirmação de que forças venezuelanas teriam penetrado em território colombiano não consta nos relatos da crise específica abordada na questão. Não há registros de violações territoriais físicas que tenham sido usadas como justificativa nesta ocasião.
C - A acusação de invasão do espaço aéreo por aviões venezuelanos também não foi mencionada nas notícias dessa crise específica de 2010. Essa alternativa traz um cenário potencial, mas não foi um ponto focal do conflito em questão.
D - Embora existam alegações anteriores sobre o fornecimento de armas por parte da Venezuela às FARC, essa não foi a acusação central feita pelo embaixador na ocasião mencionada, desviando assim do contexto específico da questão.
E - A questão de fornecer combustível gratuitamente para as FARC não foi mencionada na ocasião, e não há registros de que isso tenha sido uma acusação formal no contexto da crise de 2010.
Para interpretar corretamente o enunciado e as alternativas, é crucial atentar para o contexto histórico e as alegações específicas feitas entre os países envolvidos. Detalhes que não se encaixam no relato histórico podem ser eliminados com base em conhecimento prévio sobre o assunto.
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Comentários
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letra a.
O presidente da Venezuela fez o anúncio ao lado de um tradicional simpatizante de seu governo: o ex-jogador Diego Maradona. E completou: "isso produz uma lágrima no meu coração".
Chávez mandou reforçar as fronteiras e acusou o presidente da Colômbia, Alvaro Uribe, de participar de uma campanha ao lado dos Estados Unidos contra seu governo.
Tudo porque a Colômbia apresentou em uma reunião da Organização dos Estados Americanos uma série de vídeos e fotografias. Seria a comprovação, dizem os colombianos, da presença de 1500 narcoguerrilheiros das Farc e do Exército de Libertação Nacional, que teriam montado acampamentos em território venezuelano, com a anuência de Chávez.
Hugo Chávez acusou o presidente Alvaro Uribe de incendiar as relações pouco antes de deixar o poder, no próximo dia 7 de agosto. Nos últimos 8 anos, a convivência entre os dois presidentes foi quase sempre tensa.
Em 2008, o presidente venezuelano ameaçou romper as relações com o vizinho depois que o exército da Colômbia destruiu um acampamento das Farc em território do Equador - governado por Rafael Correa, um aliado de Chávez.

Mapas de satélite, onde se vêem estruturas no meio do nada, e fotos de rebeldes comendo tranquilamente foram exibidas pela Colômbia, durante uma sessão extraordinária da Organização de Estados Americanos (OEA).
Por sua vez, o presidente da Venezuela rompeu relações diplomáticas com a Colômbia, depois de quase 100 anos, em consequência das acusações d Bogotá levadas à OEA. Todavia, assim que o novo presidente Juan Manuel Santos assumiu o poder na Colômbia, os laços diplomáticos entre os dois países foram reatados.
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