Com base nessa situação hipotética e na Sétima Diret...

Vamos analisar a questão, que aborda a avaliação do risco cardiovascular em um paciente específico. Na prática clínica, determinar o risco cardiovascular é crucial para o manejo adequado de pacientes com fatores de risco, como hipertensão e dislipidemia.

Alternativa Correta: C - alto risco.

A alternativa C é a correta porque o paciente apresenta múltiplos fatores de risco: é hipertenso, dislipidêmico, obeso (IMC de 32 kg/m²), tem baixa concentração de HDL colesterol e uma glicemia de jejum acima do normal, sugerindo resistência à insulina. Além disso, a pressão arterial está alta mesmo com o uso de medicação. Esses elementos indicam um alto risco para futuros eventos cardiovasculares, segundo a Sétima Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial.

Análise das Alternativas Incorretas:

A - baixo risco. Esta opção é incorreta pois o paciente possui múltiplos fatores de risco importantes e descontrolados.

B - médio risco. Não é a melhor classificação, pois, além da hipertensão não controlada, outros fatores como obesidade e dislipidemia contribuem para um risco mais elevado.

D - risco intermediário, devendo ser solicitado ecocardiograma para melhor reclassificação. Embora um ecocardiograma possa fornecer informações adicionais, os dados já disponíveis são suficientes para classificar o paciente como de alto risco.

E - risco intermediário, devendo ser solicitado escore de cálcio coronário para melhor reclassificação. O escore de cálcio coronário pode ser útil em alguns contextos, mas não é necessário para confirmar o alto risco deste paciente, baseado nos fatores já conhecidos.

Para interpretar questões como esta, é importante avaliar todos os fatores de risco apresentados. Reconhecer a combinação de hipertensão, obesidade, dislipidemia e glicemia elevada é essencial para determinar a gravidade e o risco cardiovascular.

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