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Q874444 Economia

A respeito da economia brasileira no século XIX, da crise de 1929 e do pós-guerra até o Plano de Metas do governo Juscelino Kubitschek, julgue o item a seguir.


A década de 50 do século passado foi pródiga na elaboração de planos para estimular diversos setores econômicos e a infraestrutura em geral, criando-se as bases da industrialização do país.

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Fala pessoal! Tudo beleza com vocês? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Economia Brasileira. 

Após a crise de 1929, o Brasil passou a incentivar a indústria nacional, de forma a ficar menos dependente da produção agrícola. Assim, foi instituído o processo de substituição de importações (PSI). Por meio deste plano, o Brasil visava produzir internamente o que antes era importado de fora do país. Assim, haveria a substituição da importação pela produção interna. 

Este processo perdurou desde a década de 30 até o ano de 1960. Especialmente na década de 50, importantes planos foram criados com o objetivo de dinamizar a indústria nacional, sendo o mais emblemático o plano de metas, criado por Juscelino Kubitschek. 

O Plano de Metas foi criado por JK com o objetivo de criar uma estrutura industrial integrada, aprofundando o setor produtor de bens de consumo duráveis, a exemplo dos automóveis. 

Este plano foi criado com base em estudos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE) e da CEPAL (Comissão Econômica para América Latina e Caribe), que identificaram demanda reprimida por bens de consumo duráveis e consideravam que este setor representaria uma fonte de crescimento para o país. 


Gabarito do Professor: CERTO.

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Comentários

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Os anos 50 são o despontar, no Brasil, do que se chama Planejamento Econômico, ainda que incipiente. No final dos anos 40 sofreremos alguns traumas sobre como estruturar nossos planos, ao exemplo do plano SALTE (derivo já das primeiras introspecções realizadas pela missão Abbink ),  que foi aprovado pelo Congresso Nacional, contudo baseava-se em mecanismos de financiamento fantasiosos, e portanto, acabou abandonado em 51. Nos anos 50, antes do Plano de Metas, o Brasil conhecerá o Plano Lafer, que não irá para frente, e o Plano Aranha, responsável pelas importações de taxas múltiplas de câmbio, previstas no SUMOC 70. Este último plano será a base por parte considerável da formação bruta de capital fixo do Plano de Metas, apoteose do planejamento econômico no período 45-67.

 

 

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