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Q3080769 Turismo
Para Gastal e Moesch (2007), o turismo é compreendido como uma experiência do indivíduo, em seus deslocamentos, ao se defrontar com o novo e com o inesperado, de vivenciar “processos de mobilização subjetiva que o levariam a parar e a re-olhar, a repensar, a reavaliar, a ressignificar não só a situação, o ambiente, as práticas vivenciadas naquele momento e naquele lugar, mas muitas das suas experiências passadas.” A partir do olhar das autoras, “o estranhamento, nestes termos, não dependeria do tamanho da distância percorrida, mas da mobilização afetiva desencadeada”. Para elas, “isso pode se dar dentro do bairro ou da cidade em que se reside, quando o cidadão sai de suas rotinas temporais e espaciais ao visitar, por exemplo, um bairro diferente do seu” (2007, p.10).

GASTAL, S. A.; MOESCH, M. M. Turismo, políticas públicas e cidadania. São Paulo: Aleph, 2007.

Após a leitura acima, consideremos a situação proposta:

Patrícia é professora universitária e três vezes por semana se desloca de sua residência, em Olinda, para participar de atividades acadêmicas presenciais numa universidade em Caruaru.

Com base no texto e na situação proposta, conclui-se que:
Alternativas

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Alternativa Correta: A - Patrícia não é turista em Caruaru.

Vamos entender o tema central da questão. O texto de apoio menciona que o turismo é uma experiência que envolve o contato com o novo e o inesperado, levando a uma mobilização subjetiva e afetiva. Ou seja, o turismo não depende necessariamente da distância percorrida, mas sim da experiência de estranhamento e da ruptura com a rotina.

No caso da situação proposta, Patrícia realiza um deslocamento frequente entre Olinda e Caruaru para trabalho, o que caracteriza um movimento regular e rotineiro. Esse tipo de deslocamento não está associado a vivências turísticas, pois não envolve o contato com o novo ou o inesperado em termos de experiências pessoais. Portanto, Patrícia não é considerada turista em Caruaru segundo a perspectiva apresentada no texto de apoio.

Análise das Alternativas:

A - Patrícia não é turista em Caruaru. Esta é a alternativa correta. O deslocamento de Patrícia é rotineiro e motivado por trabalho, não se encaixando na definição de turismo como uma experiência de estranhamento e novidade.

B - A atividade intelectual de Patrícia faz dela uma turista de negócios. Incorreta. Embora existam turistas de negócios, Patrícia não é considerada turista porque seu deslocamento é rotineiro e não envolve a quebra de rotina necessária para ser caracterizado como turismo.

C - Turismo de negócios não pode ser considerado turismo. Incorreta. Turismo de negócios é uma forma legítima de turismo. No entanto, a questão destaca que o deslocamento de Patrícia é rotineiro, o que não caracteriza uma experiência turística.

D - Todo mundo que viaja faz turismo. Incorreta. Nem toda viagem é turismo. Viagens podem ter diferentes propósitos, como trabalho, e não envolver a novidade e o estranhamento que caracterizam o turismo.

E - Quem viaja a trabalho nunca faz turismo. Incorreta. Pessoas podem viajar a trabalho e ainda assim vivenciar experiências turísticas, mas isso depende do contexto e do tipo de experiência durante a viagem. No caso de Patrícia, a rotina de trabalho não se qualifica como turismo.

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