Para Gastal e Moesch (2007), o turismo é compreendido como u...
GASTAL, S. A.; MOESCH, M. M. Turismo, políticas públicas e cidadania. São Paulo: Aleph, 2007.
Após a leitura acima, consideremos a situação proposta:
Patrícia é professora universitária e três vezes por semana se desloca de sua residência, em Olinda, para participar de atividades acadêmicas presenciais numa universidade em Caruaru.
Com base no texto e na situação proposta, conclui-se que:
Gabarito comentado
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Alternativa Correta: A - Patrícia não é turista em Caruaru.
Vamos entender o tema central da questão. O texto de apoio menciona que o turismo é uma experiência que envolve o contato com o novo e o inesperado, levando a uma mobilização subjetiva e afetiva. Ou seja, o turismo não depende necessariamente da distância percorrida, mas sim da experiência de estranhamento e da ruptura com a rotina.
No caso da situação proposta, Patrícia realiza um deslocamento frequente entre Olinda e Caruaru para trabalho, o que caracteriza um movimento regular e rotineiro. Esse tipo de deslocamento não está associado a vivências turísticas, pois não envolve o contato com o novo ou o inesperado em termos de experiências pessoais. Portanto, Patrícia não é considerada turista em Caruaru segundo a perspectiva apresentada no texto de apoio.
Análise das Alternativas:
A - Patrícia não é turista em Caruaru. Esta é a alternativa correta. O deslocamento de Patrícia é rotineiro e motivado por trabalho, não se encaixando na definição de turismo como uma experiência de estranhamento e novidade.
B - A atividade intelectual de Patrícia faz dela uma turista de negócios. Incorreta. Embora existam turistas de negócios, Patrícia não é considerada turista porque seu deslocamento é rotineiro e não envolve a quebra de rotina necessária para ser caracterizado como turismo.
C - Turismo de negócios não pode ser considerado turismo. Incorreta. Turismo de negócios é uma forma legítima de turismo. No entanto, a questão destaca que o deslocamento de Patrícia é rotineiro, o que não caracteriza uma experiência turística.
D - Todo mundo que viaja faz turismo. Incorreta. Nem toda viagem é turismo. Viagens podem ter diferentes propósitos, como trabalho, e não envolver a novidade e o estranhamento que caracterizam o turismo.
E - Quem viaja a trabalho nunca faz turismo. Incorreta. Pessoas podem viajar a trabalho e ainda assim vivenciar experiências turísticas, mas isso depende do contexto e do tipo de experiência durante a viagem. No caso de Patrícia, a rotina de trabalho não se qualifica como turismo.
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