Lobato (2011) afirma que o SUS deixou de ser um meio para co...
Lobato (2011) afirma que o SUS deixou de ser um meio para consolidar o direito à saúde, para ser um fim em si. A tônica da disputa política tem sido entre os que são a favor do SUS e do direito à saúde versus os (supostamente) contra o SUS. O problema é que hoje ninguém é contra o SUS, nem contra o direito à saúde. Chamou nossa atenção um seminário sobre relações público-privado que o Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes) promoveu em São Paulo, em 2009, no qual todos os representantes do setor privado defenderam arduamente o SUS. Parece que a contradição não é mais a universalização ou quiçá o direito à saúde, ou mesmo o dever do Estado. Uma delas, com certeza, é a privatização intensiva do SUS. Como exemplos de privatização do setor saúde, temos
I. a chamada dupla porta, na qual hospitais públicos prestam serviços aos planos de saúde privados.
II. a presença e participação das OS’s e Oscip’s.
III. os mecanismos usuais de apropriação do público, que são legais, exercidos em nome do público, mas privatistas.
IV. a garantia da saúde como bem público.
V. uma política pública clara de expansão da força de trabalho baseada nas necessidades de saúde, e alternativas de gestão do trabalho que privilegiam o emprego público.
Assinale a alternativa CORRETA.