O modelo em espiral de processo de software de Boehm possui ...

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Q2471708 Engenharia de Software
O modelo em espiral de processo de software de Boehm possui quatro setores: definição de objetivos; avaliação e redução de riscos; desenvolvimento e validação; e planejamento. Nesse modelo, a atividade prototipação 
Alternativas

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Alternativa correta: A

O modelo em espiral de software, proposto por Barry Boehm, é caracterizado por uma abordagem iterativa que combina elementos de design e prototipação em um esforço controlado e progressivo que permite a construção incremental de sistemas de software. Esse modelo é amplamente utilizado devido à sua capacidade de lidar com riscos em projetos grandes e complexos.

No modelo em espiral, há **quatro setores principais**:

  • Definição de Objetivos
  • Avaliação e Redução de Riscos
  • Desenvolvimento e Validação
  • Planejamento

A atividade de **prototipação** é essencial para lidar com incertezas e riscos, permitindo que as partes interessadas visualizem uma versão preliminar do sistema e forneçam feedback antecipadamente.

Justificativa para a alternativa correta:

A - é executada no setor avaliação e redução de riscos.

A **prototipação é uma técnica utilizada para mitigar riscos**. Ela permite que problemas sejam identificados e resolvidos ainda nas fases iniciais do projeto, o que justifica sua execução no setor de avaliação e redução de riscos. Este setor é dedicado a identificar possíveis problemas e criar estratégias para minimizá-los antes de avançar para o desenvolvimento completo.

Justificativas para as alternativas incorretas:

B - é executada ao final do setor planejamento, caso a iteração tenha sido avaliada como viável em seu risco.

Esta alternativa está incorreta porque a prototipação ocorre antes do planejamento detalhado, justamente para **reduzir incertezas** e **mitigar riscos** identificados previamente.

C - não é executada, pois o modelo é baseado em riscos, logo não cabe criar protótipos.

Esta alternativa está incorreta porque a **prototipação é uma técnica fundamental** para a redução de riscos neste modelo. A criação de protótipos é, de fato, uma prática comum para lidar com incertezas.

D - é executada no início do setor definição de objetivos, quando se busca descrever melhor os requisitos propostos.

Esta alternativa está incorreta porque, embora a definição de objetivos seja importante para descrever os requisitos, a **prototipação ocorre mais adiante**, especificamente para avaliação e redução de riscos, garantindo que os requisitos definidos sejam viáveis.

E - é executada no setor desenvolvimento e validação, no momento do desenvolvimento, no qual há reusabilidade do código.

Esta alternativa está incorreta porque a **prototipação não se concentra na reusabilidade do código** ou no desenvolvimento completo do sistema. Em vez disso, é uma prática para validar conceitos e reduzir riscos antes de entrar na fase de desenvolvimento e validação.

Compreender o modelo em espiral e a função de cada um de seus setores é crucial para responder corretamente a essa questão. A prototipação como ferramenta de avaliação de riscos é um aspecto chave desse modelo, o que justifica a escolha da alternativa correta.

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Comentários

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No modelo em espiral de processo de software proposto por Boehm, a atividade de prototipação é realizada no setor de avaliação e redução de riscos por diversas razões:

1. Avaliação de Requisitos: A prototipação é uma técnica valiosa para validar e refinar os requisitos do sistema. Durante a fase de definição de objetivos, os requisitos do sistema são identificados de forma preliminar. A criação de protótipos permite que esses requisitos sejam avaliados na prática, o que ajuda a identificar problemas, lacunas ou ambiguidades nos requisitos.

2. Redução de Riscos: A prototipação também é uma ferramenta eficaz para mitigar riscos técnicos e de negócios. Ao criar protótipos de partes críticas do sistema ou funcionalidades de alto risco, a equipe pode testar diferentes abordagens, explorar soluções alternativas e validar a viabilidade técnica do projeto. Isso ajuda a reduzir a incerteza e o risco associados ao desenvolvimento do sistema.

3. Feedback dos Stakeholders: Durante a fase de prototipação, os stakeholders têm a oportunidade de interagir com o sistema em desenvolvimento e fornecer feedback sobre sua usabilidade, adequação aos requisitos e satisfação geral. Esse feedback é valioso para orientar o desenvolvimento futuro do sistema e garantir que ele atenda às expectativas e necessidades dos usuários finais.

Portanto, a atividade de prototipação no modelo em espiral de Boehm é realizada no setor de avaliação e redução de riscos para garantir que o sistema seja desenvolvido de forma eficaz, com requisitos claros, riscos identificados e mitigados, e com o envolvimento contínuo dos stakeholders ao longo do processo de desenvolvimento.

Gabarito A

Fonte: ChatGPT

  1. Avaliação e redução de riscos: para cada risco identificado é feita uma “Análise de Risco” detalhada com o objetivo de identificar estratégias para reduzi-lo ou evitá-lo. Por exemplo, caso exista uma dificuldade em especificar claramente um requisito, isso significa que existe um “risco de requisitos inadequados” e para amenizá-lo será preciso desenvolver um protótipo para apresentar ao cliente a fim de colher sugestões para refinar os requisitos. (Um protótipo é uma simulação do sistema, podendo ser desenhado em papel ou programado de forma simples e não funcional para que o cliente tenha uma ideia melhor do que o engenheiro entendeu de seus requisitos. Mais informações sobre prototipagem será fornecida em um artigo exclusivo sobre Interface Humano-Computador);

Fonte: https://medium.com/contexto-delimitado/o-modelo-em-espiral-de-boehm-ed1d85b7df

Gabarito: LETRA A

Setores do modelo espiral - também conhecido como prototipagem em etapas.

1.     Determinar objetivos, alternativas e restrições: Definem-se os objetivos da do projeto (aumentar performance, consertar funcionalidade, melhorar qualidade), identificam-se alternativas (reúso de componentes, comprar pronto) e identificam-se restrições impostas (custo, cronograma, entre outros).

2.     Avaliar alternativas, identificar e resolver riscos: Avaliam-se as alternativas identificadas em relação aos objetivos e restrições. Frequentemente, esse processo identifica áreas de incerteza (custos excessivos, falta de recursos) e resolve ou reduz os riscos identificados – um protótipo pode ser construído.

3.     Desenvolver e testar: Após a redução dos riscos, um modelo de desenvolvimento para o sistema é selecionado (Exemplo: prototipação evolucionária, modelos formais, modelo em cascata, modelos baseados em componentes). O software é desenvolvido e, posteriormente, testado.

4.     Planejar próximas fases: Revisa-se o projeto e decide-se sobre o prosseguimento ao próximo loop da espiral. Se a decisão for pelo prosseguimento, são elaborados planos para a próxima fase do projeto, e terminamos um loop.

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