Segundo Iamamoto (2009, p.10) “A literatura recente sobre o...

Vamos analisar a questão proposta, focando na compreensão dos conceitos e na justificativa da alternativa correta.

Tema Central da Questão: A questão aborda os fundamentos do trabalho profissional no serviço social, conforme discutido por Iamamoto. A autora destaca a importância de compreender a atividade profissional no contexto das necessidades sociais e enfatiza a necessidade de romper com certas visões limitantes para promover uma luta democrática verdadeira.

Resumo Teórico: Segundo Iamamoto (2009), o trabalho no serviço social é uma atividade de natureza qualitativa, voltada para responder às necessidades sociais dos segmentos subalternos. Essa atividade está inserida no terreno político e ideológico, sendo mediada por serviços e políticas públicas. Dois elementos críticos são apontados: a necessidade de evitar leituras fatalistas da realidade e a importância do empreendimento coletivo como um meio de assegurar uma luta democrática.

Alternativa Correta: B - Fatalismo e Messianismo. Esta alternativa reflete a necessidade de evitar uma visão fatalista, que poderia levar à inércia ou à aceitação passiva da realidade. Além disso, evita-se o messianismo, que sugere uma solução milagrosa ou salvadora sem ação coletiva e crítica. Ambos são considerados obstáculos para um progresso social efetivo e para uma luta verdadeiramente democrática.

Justificativa da Alternativa Correta: A alternativa B destaca dois elementos que Iamamoto sugere evitar: o fatalismo, que pode levar à paralisia diante dos desafios sociais, e o messianismo, que atribui a resolução dos problemas sociais a um líder ou ideia salvadora, sem promover a ação coletiva. Estes conceitos são centrais na obra de Iamamoto, que chama à ação consciente e crítica.

Análise das Alternativas Incorretas:

• A - Eliminação de todo o desperdício de esforço humano: Esta alternativa não se alinha com a discussão de Iamamoto sobre leituras da realidade ou elementos para a democracia.
• C - Empreendimento coletivo e fatalismo: Inverte os conceitos, incluindo o empreendimento coletivo no lugar errado. Empreendimento coletivo é o elemento positivo, não algo a ser evitado.
• D - Fatalismo e empreendimento coletivo: Como na alternativa C, o empreendimento coletivo é um elemento necessário, não algo a ser evitado.
• E - Voluntarismo e pragmatismo: Embora sejam conceitos relevantes, não são o foco da crítica de Iamamoto nas suas propostas para o serviço social.

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Porque o messianismo é na questão, "elemento para a democracia"??

Assim, um desafio é romper as unilateralidades presentes nas leituras do trabalho do assistente social com vieses ora fatalistas, ora messiânicos, tal como se constata no cotidiano profissional (IAMAMOTO, 1992). As primeiras superestimam a força e a lógica do comando do capital no processo de (re) produção, submergindo a possibilidade dos sujeitos de atribuírem direção às suas atividades. Com sinal trocado, no viés voluntarista, a tendência é silenciar ou subestimar os determinantes histórico-estruturais objetivos que atravessam o exercício de uma profissão, deslocando a ênfase para a vontade política do coletivo profissional, que passa a ser superestimada, correndo-se o risco de diluir a profissionalização na militância stricto sensu.

O outro desafio é participar de um empreendimento coletivo, que permita, de fato, trazer, para o centro do debate, o exercício e/ou trabalho cotidiano do assistente social, como uma questão central da agenda da pesquisa e da produção acadêmica dessa área.

Fonte: http://www.abepss.org.br/arquivos/anexos/iamamoto-201804131241048556780.pdf

Segundo o artigo, a autora enfatiza os conceitos de fatalismo e empreendimento coletivo, o que demonstra como correta a alternativa D.

Enunciado de questão mal elaborado. Leva-nos a compreender que Messianismo é elemento para a democracia.

Exatamente, errei por fazer essa leitura.