Um cadáver dá entrada no Instituto Médico Legal/IGP/SC sem ...

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Ano: 2017 Banca: IESES Órgão: IGP-SC Prova: IESES - 2017 - IGP-SC - Papiloscopista |
Q861082 Criminalística

Um cadáver dá entrada no Instituto Médico Legal/IGP/SC sem que tenha havido um reconhecimento e/ou está desacompanhado de um documento de identidade. Em relação a esse indivíduo não identificado, seria o papel do Papiloscopista:

I. Realizar, se necessário, movimentos para diminuir a rigidez cadavérica dos dedos, flexões nos braços e antebraços para relaxamento das mãos e posteriormente efetuar a necropsia do cadáver.

II. Efetuar, quando possível, a coleta das impressões datiloscópicas pelo método do entintamento.

III. Utilizar outros métodos de coleta de impressões digitais, dependendo do estado de conservação do corpo. Ex: cadáver em adiantado estado de putrefação pode ser utilizado o processo de destacamento das “luvas epidérmicas”.

IV. Confrontar as impressões digitais coletadas do cadáver com aquelas apresentadas como padrão datiloscópico para confirmação da identidade e, se necessário, incluí-las no Sistema Automatizado de Impressão digital (AFIS).

A sequência correta é:

Alternativas

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I- 

Quando a rigidez cadavérica ainda não se estabeleceu completamente e o cadáver ainda possui certa flexibilidade, a coleta das impressões digitais é realizada da mesma forma como é realizada em indivíduos vivos. O procedimento é feito com o cadáver em decúbito ventral e com as palmas das mãos para cima. É feita a limpeza dos dedos e palmas das mãos para, então, se iniciar a tomada das impressões.

Quando a rigidez cadavérica já se estabeleceu, é necessário realizar alguns movimentos com as mãos e dedos do cadáver para que se perca rigidez para, em seguida, iniciar a tomada das impressões digitais. Assim, inicialmente, lava-se os dedos e palmas das mãos com água e sabão. Em seguida, flexiona-se a palma da mão para a direita e para a esquerda, para cima e para baixo. O mesmo se faz com o dedo cuja impressão será coletada. Esse procedimento fará com que haja a diminuição da rigidez nesta região, permitindo o entintamento do dedo e a tomada da impressão digital.

Aula Estratégia Concursos.

 

A identificação datiloscopica quando possível deve ser a primeira a ser realizada. Luva epidérmica: após a limpeza cuidadosa da luva epidérmica e posterior enxugamento é realizada a análise da face externa da epiderme e , em caso de impossibilidade do seu uso é feita a inversão da luva e análise da face interna da epiderme

A necropsia é feita pelo perito médico legista e não pelo papiloscopista

II. Efetuar, quando possível, a coleta das impressões datiloscópicas pelo método do entintamento.

III. Utilizar outros métodos de coleta de impressões digitais, dependendo do estado de conservação do corpo. Ex: cadáver em adiantado estado de putrefação pode ser utilizado o processo de destacamento das “luvas epidérmicas”.

IV. Confrontar as impressões digitais coletadas do cadáver com aquelas apresentadas como padrão datiloscópico para confirmação da identidade e, se necessário, incluí-las no Sistema Automatizado de Impressão digital (AFIS).

GAB: A

I. Realizar, se necessário, movimentos para diminuir a rigidez cadavérica dos dedos, flexões nos braços e antebraços para relaxamento das mãos e posteriormente efetuar a necropsia do cadáver.

  • O exame necroscópico é realizado por perito médico-legista.

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