As etapas consideradas no processo de análise de assunto são...

A alternativa A é a correta: Desconstrução do texto para referenciar o conteúdo.

O processo de análise de assunto em Biblioteconomia envolve interpretar e sintetizar o conteúdo de documentos. É uma prática fundamental para a organização e recuperação da informação, onde se busca entender o que um documento realmente expressa. Esse processo é composto por diversas etapas, começando pela leitura detalhada, seguida pela identificação de unidades de conteúdo que representem de forma fiel e clara o assunto tratado.

Na questão, a expressão utilizada por Wanderley e referida por Dodebei sugere a ideia de desconstrução, ou seja, a quebra ou segmentação do texto em partes menores para melhor compreensão e categorização.

Agora, vejamos por que as outras alternativas estão incorretas:

B - Atribuição de códigos ou rótulos: Esta etapa normalmente se refere à indexação, onde se associam termos ou códigos a um documento após a análise. Não é a mesma coisa que a segmentação inicial para compreensão.

C - Análise da segunda faceta: A ideia de facetas está relacionada com a classificação faceta, onde múltiplos aspectos de um conceito são considerados. Esta alternativa não se refere diretamente ao processo de leitura e segmentação inicial.

D - Ações mentais estruturadas: Embora o processo de análise de assunto envolva ações mentais estruturadas, esta expressão é muito geral e não descreve especificamente a segmentação do texto.

E - Estratégias de leitura: Esta alternativa também é ampla, pois estratégias de leitura podem envolver diversas técnicas que vão além da segmentação do conteúdo para sua análise.

Lembre-se de que compreender exatamente o que cada etapa do processamento técnico envolve é crucial para a correta organização de informações em bibliotecas e centros de documentação.

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Conforme Dodebei (2002, p. 45):

Essas etapas são representadas pela leitura e posterior segmentação do texto em unidades que sintetizam o conteúdo dos documentos. A expressão usada por Wanderley (1993, p. 187) “desconstruir o texto para referenciar o conteúdo" reflete as etapas discutidas em profundidade por Cunha (1986, p. 28-29), que apresenta um quadro teórico-conceitual da Análise Documentária e outro de seus modelos: leitura→ segmentação→ representação.

Gab. A

DODEBEI, Vera Lúcia Doyle. Tesauro: linguagem de representação da memória documentária. Niterói: Intertexto; Rio de Janeiro: Interciência, 2002.