Em escala global, o desenvolvimento sustentável passa necess...

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Q1950644 Biologia
Em escala global, o desenvolvimento sustentável passa necessariamente pela redução dos poluentes. Assim, com vista a uma redução na emissão dos gases de efeito estufa (GEE), foi estabelecido um acordo envolvendo diversos países, conhecido como:
Alternativas

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A alternativa correta é a E - Protocolo de Quioto.

O tema da questão aborda o conceito de desenvolvimento sustentável, focando na redução dos gases de efeito estufa (GEE). Para resolver esta questão, é necessário ter conhecimentos sobre acordos internacionais voltados para a redução da emissão de poluentes e a preservação ambiental.

Justificando a alternativa correta:

A alternativa E - Protocolo de Quioto é a correta. O Protocolo de Quioto é um acordo internacional adotado em 1997, durante a Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP3). Este protocolo estabelece metas obrigatórias para a redução de emissões de gases de efeito estufa para os países desenvolvidos e alguns em desenvolvimento, com o objetivo de combater o aquecimento global.

Analisando as alternativas incorretas:

A - A cúpula da Terra: Este termo refere-se a conferências internacionais focadas em questões ambientais, como a Rio-92 e a Rio+20, mas não se trata especificamente de um acordo voltado para a redução de gases de efeito estufa.

B - Rio Eco 92: A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), realizada no Rio de Janeiro em 1992, teve como principal produto a Agenda 21. Esta conferência foi crucial para impulsionar a agenda ambiental global, mas não focou exclusivamente na redução dos gases de efeito estufa.

C - Agenda 21: Este é um plano de ação global para promover o desenvolvimento sustentável no século 21, fruto da Rio-92. Embora aborde questões de proteção ambiental, não é um acordo específico sobre a redução de gases de efeito estufa.

D - Rio + 20: Esta foi a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, realizada em 2012, também no Rio de Janeiro. Seu foco era revisar o progresso desde a Rio-92 e discutir novas formas de promover o desenvolvimento sustentável. Novamente, não é um acordo específico para a redução das emissões de GEE.

Espero que esta explicação tenha esclarecido suas dúvidas sobre o tema e as alternativas apresentadas. Caso haja mais alguma questão ou tema que você gostaria de explorar, estou à disposição!

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O protocolo de kyoto é um acordo ambiental fechado durante a 3ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, realizada em Kyoto, Japão, em 1997. Foi o primeiro tratado internacional para controle da emissão de gases de efeito estufa na atmosfera. Entre as metas, o protocolo estabelecia a redução de 5,2%, em relação a 1990, na emissão de poluentes, principalmente por parte dos países industrializados. Uma delas determinava a redução de 5,2%, em relação a 1990, da emissão de gases do efeito estufa, no período compreendido entre 2008 a 2012. O protocolo também estimulava a criação de formas de desenvolvimento sustentável para preservar o meio ambiente.

Ao ser adotado, o Protocolo de Kyoto foi assinado por 84 países. Os Estados Unidos, um dos países que mais emitem gases poluentes no mundo, abandonaram o Protocolo em 2001 com a justificativa de que cumprir as metas estabelecidas comprometeria seu desenvolvimento econômico.

As metas de redução de gases não são, entretanto, homogêneas entre os países que assinaram o acordo. Trinta e oito países têm níveis diferenciados nas metas de redução dos gases poluentes. Países que compõem a União Europeia, por exemplo, estabeleceram meta de 8% na redução dos gases do efeito estufa, enquanto o Japão fixou esse percentual em 6%. Quando os Estados Unidos aderiram ao acordo, comprometeram-se com a redução de 7% dos gases poluentes. 

Os gases do efeito estufa absorvem parte da radiação infravermelha emitida, principalmente, pela superfície terrestre, dificultando seu escape para o espaço. Esse fenômeno, que é natural e ocorre desde a formação do planeta, é importante para a preservação da vida na Terra, pois a mantém aquecida e impede que ocorra perda demasiada de calor para o espaço. O aumento desses gases tem, no entanto, potencializado esse fenômeno natural, causando aumento da temperatura na terra.

Fonte: Agência Senado - https://www12.senado.leg.br/noticias/entenda-o-assunto/protocolo-de-kyoto

Protocolo de kyoto - Histórico

Em 1988, ocorreu a primeira reunião com líderes políticos e cientistas de vários países com o objetivo de discutir as mudanças climáticas. Realizado na cidade canadense de Toronto, esse encontro entre os participantes sugeriu que o impacto das mudanças climáticas só poderia ser superado, em termos de impacto negativo no planeta, por uma guerra nuclear. Os especialistas observam que, após aquela data, têm sido registradas elevadas temperaturas na Terra.

Em 1990, foi criado o Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) — Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática —, mecanismo de caráter científico com o objetivo de alertar o mundo sobre o aquecimento do planeta. Nesse ano, os cientistas constataram que as alterações climáticas são provocadas, principalmente, pelo CO² (dióxido de carbono) emitido pela queima de combustíveis fósseis. 

Em 1992, mais de 160 líderes de países assinaram a Convenção Marco Sobre Mudanças Climáticas durante a ECO-92, no Rio de Janeiro. Em 1995, o IPCC divulgou informe, declarando que as mudanças climáticas já davam sinais claros e, em 1997, foi assinado, finalmente, em Kyoto, o protocolo que levou o nome dessa cidade japonesa. Em 2004, foi realizada reunião na Argentina, na qual os participantes aumentaram a pressão para que países desenvolvidos reduzam a emissão de gases.

Com o Protocolo de Kyoto, cresceu a possibilidade de o carbono tornar-se moeda de troca, a partir do momento em que países assinantes do acordo podem comprar e vender créditos de carbono. Obtidos em negociações internacionais, os créditos de carbono são adquiridos por países com emissão reduzida de CO², que fecham negócio com países poluidores. Para cada tonelada de carbono reduzida, o país recebe um crédito. A quantidade de créditos de carbono recebida varia, portanto, de acordo com o volume da redução de CO². Os países que mais negociam esses créditos são os da União Europeia e o Japão.

Fonte: Agência Senado - https://www12.senado.leg.br/noticias/entenda-o-assunto/protocolo-de-kyoto

O Acordo de Paris é um compromisso mundial para a adoção de políticas climáticas para a redução de emissão de gases de efeito estufa a partir de 2020, substituindo ao Protocolo de KYOTO .

Ele recebeu este nome por ter sido negociado em Paris, capital da França, durante a realização da  (21ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima), em dezembro de 2015.

Durante o evento, o Acordo de Paris foi assinado por 195 países participantes.

No ato, todos eles se comprometeram com metas para manter o aquecimento global abaixo de 2ºC, limitando-o a 1,5ºC.

Ou seja, a temperatura média da superfície terrestre não poderia subir mais de 1,5 grau em 100 anos.

Para tanto, seria preciso colocar em prática reduções sem precedentes nas emissões de gases do efeito estufa, acabando com a dependência global dos combustíveis fósseis.

Para entrar em vigor, o tratado precisou ser ratificado – isto é, dar a ele o status de lei doméstica – por 92 países que representam em torno de 55% da emissão de gases de efeito estufa.

O número foi alcançado, posteriormente, e o acordo começou a vigorar em 4 de novembro de 2016.

Dessa forma, representou números recordes para um acordo internacional – o Protocolo de Kyoto, por exemplo, levou oito anos para ter o mínimo de ratificações exigidas pela ONU.

Até junho de 2017, 195 países assinaram o acordo e 147 ratificaram.

Em 2020, o total de signatários cai para 194, com a saída já notificada dos Estados Unidos.

https://fia.com.br/blog/acordo-de-paris/

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