Leia o caso a seguir.Uma mulher usuária de DIU há três meses...

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Q2580792 Medicina

Leia o caso a seguir.


Uma mulher usuária de DIU há três meses vem à consulta apresentando dor pélvica iniciada há vários dias, acompanhada de leucorreia fétida e abundante. Ao exame físico, a paciente apresenta-se sem febre, com secreção purulenta pelo colo uterino, sem defesa à palpação abdominal, mas com dor à mobilização do colo uterino e exame a fresco evidenciando a presença de inúmeros leucócitos na secreção vaginal.


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Conforme o caso clínico apresentado, a conduta do médico de família deve ser a seguinte:

Alternativas

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A alternativa correta é a D - iniciar antibioticoterapia e agendar consulta de retorno.

Vamos entender o contexto da questão, que aborda um caso de uma paciente usuária de dispositivo intrauterino (DIU) que apresenta sintomas sugestivos de doença inflamatória pélvica (DIP). A paciente tem dor pélvica, leucorreia fétida e abundante, e dor à mobilização do colo uterino, além de secreção purulenta pelo colo uterino com presença de inúmeros leucócitos. Estes sinais e sintomas são indicativos de uma infecção pélvica.

Agora, vamos analisar cada alternativa:

A - retirar o DIU e iniciar antibioticoterapia.

A retirada do DIU não é recomendada de imediato em casos de DIP, a menos que não haja resposta ao tratamento antibiótico inicial ou que a paciente deseje remover o DIU. A prioridade é controlar a infecção com antibióticos.

B - solicitar ecografia prévia antes de iniciar antibioticoterapia.

A ecografia pode ser útil em alguns casos, especialmente se houver suspeita de abscesso tubo-ovariano. No entanto, o início da antibioticoterapia não deve ser adiado. O tratamento deve ser iniciado imediatamente com base no quadro clínico.

C - iniciar antibioticoterapia e encaminhar para serviço de referência.

Embora o encaminhamento para um serviço de referência possa ser adequado em casos mais graves, não há indicação de gravidade extrema no caso apresentado. Além disso, o encaminhamento não substitui o início imediato da antibioticoterapia e o agendamento de uma consulta de retorno para avaliar a resposta ao tratamento.

D - iniciar antibioticoterapia e agendar consulta de retorno.

Esta é a conduta correta. O início imediato da antibioticoterapia é crucial para controlar a infecção. A consulta de retorno é importante para avaliar a resposta ao tratamento e decidir sobre possíveis ajustes na terapia ou outras intervenções, se necessário.

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