Considerando a atuação do psicólogo em psicologia jurídica, ...

A alternativa correta é: A

O papel do psicólogo na área da Psicologia Jurídica é fundamental e diverso. Vamos explorar a razão pela qual a alternativa A é a correta e analisar as razões pelas quais as outras opções estão incorretas.

A - Esta opção destaca uma das características mais importantes do psicólogo jurídico: a necessidade de transcender as solicitações meramente legais e integrar a visão psicológica no contexto jurídico. Isso significa que o psicólogo deve refletir sobre o que pode ou não ser respondido sob uma perspectiva psicológica e buscar uma relação de complementaridade entre Direito e Psicologia. Ao fazer isso, o psicólogo não se subordina estritamente às demandas legais, mas enriquece o entendimento dos casos com sua expertise em comportamento humano.

B - A afirmação de que a psicologia está em uma relação de subordinação ao direito, servindo apenas para o melhor exercício do direito, não é precisa. O psicólogo jurídico não atua apenas para atender a demanda jurídica, mas também contribui com seu conhecimento para uma compreensão mais ampla dos fenômenos jurídicos, sempre mantendo a integridade de sua prática profissional.

C - Nessa alternativa, há um erro ao separar a atuação do psicólogo jurídico e o estudo das consequências das ações jurídicas, como se esta última fosse exclusivamente função da psicologia clínica. Na verdade, o psicólogo jurídico também analisa as consequências das ações e decisões jurídicas sobre os indivíduos, integrando essa análise ao contexto maior de sua prática.

D - Aqui, é incorreto afirmar que a perícia não é uma atividade do psicólogo jurídico. Na verdade, a perícia é uma das atividades mais relevantes realizadas por psicólogos no campo jurídico, ajudando a entender questões como a capacidade civil, a guarda de menores, entre outras.

Espero que esta explicação tenha esclarecido suas dúvidas sobre a atuação do psicólogo na área jurídica. Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!

      O objeto de estudo da psicologia jurídica, assim como toda a psicologia, são os comportamentos que ocorrem ou que possam vir a ocorrer, porém não é todo e qualquer tipo de comportamento. Ela atua somente nos casos uma inter-relação entre o Direito e a Psicologia, como no caso de adoções, violência doméstica, novas maneiras de atuar em instituições penitenciárias, entre outros.

      A psicologia jurídica tem que ver tudo de um ponto de vista jurídico? Não, ao contrário, ela tem que transcender tal visão e observa o problema de um ponto de vista psicológico. Não se pode haver uma estagnação neste tipo de relação. Deve repensar se é possível responder, sob o ponto de vista psicológico, a todas as perguntas que lhe são lançadas. 

        Segundo França (2004), a outra forma de relação entre Psicologia Jurídica e Direito é a Complementaridade. A psicologia jurídica, como ciência autônoma, produz conhecimento que se relaciona com o conhecimento produzido pelo Direito, incorrendo numa interseção. Portanto há um diálogo, uma interação, uma interação, bem como haverá diálogo com outros saberes como da Sociologia, Criminologia, entre outros.

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O psicólogo da área jurídica deve transcender as solicitações do mundo jurídico. Deve repensar se é possível responder, sob o ponto de vista psicológico, a todas as perguntas que lhe são lançadas, estabelecendo uma relação de complementaridade entre direito e psicologia.

O psicólogo que atua na área jurídica atende à demanda jurídica, como uma psicologia aplicada, cujo objetivo é contribuir para o melhor exercício do direito, em uma relação de subordinação, na qual o saber psicológico está a serviço do mundo jurídico.

A atuação do psicólogo na área jurídica tem por objeto de estudo uma das manifestações da subjetividade, ou seja, o estudo do comportamento, enquanto que o estudo das conseqüências das ações jurídicas sobre o indivíduo é função da psicologia clínica. 

O psicólogo jurídico pode fazer orientações, contribuir para políticas preventivas e estudar os efeitos do mundo jurídico sobre a subjetividade do indivíduo. A perícia constitui a única atividade que não é praticada pelo psicólogo jurídico. errado