Considerando a estrutura básica de um texto argumentativo, a...
A pressão para a redução da maioridade penal está baseada em casos isolados, e não em dados estatísticos.
Letra D
Na letra "a", o autor apenas elenca pontos contrários à redução da maioridade penal, sem explicitar sua opinião. Não dá para afirmar que ele é o argumentador. Não tem defesa de tese ou conclusão, mas tão somente um rol de argumentos que ele pode concordar ou não.
Breno Pinheiro e Paulo Fernando, obrigado por explicar, eu tava quebrando a cabeça nessa questão, pq cismei com a resposta A.A questão pede para marcarmos a alternativa que mostra um componente de um texto argumentativo, que neste caso é a negação de um argumento oposto. Letra D
francamente eu não entendi! letra A num texto argumentativo não é o próprio autor o argumentador?
Não entendi patavinas.... Como o argumentador não é o próprio autor de uma argumentação???
O autor no texto apenas enumera alguns argumentos contrários a redução da idade penal. Não é propriamente a opinião dele. Veja que ele coloca como título: "Argumentos contra a redução da maioridade penal". Tanto que depois no outro texto, ele coloca os argumentos favoráveis a redução da maioridade penal.
Breno,
A meu ver, a 4ª linha é uma defesa de opinião do autor. O que retorna a letra A também como assertiva.
O que acham?
Acho que não, Carlos. O argumento 4, assim como os outros, é a transcrição de argumentos contrários comumente ditos. Além disso, o título é "Argumentos contra a redução da maioridade penal", o que se tornaria mais uma evidência de que ele está apenas elencando argumentos contrários e não efetivamente opinando. O texto 2 dessa mesma prova traz outro texto da mesma fonte e data (pressupõe-se o mesmo autor) elencando novos argumentos, desta feita, a favor. Quem tinha a prova em mãos deve ter tido uma maior facilidade em enxergar isso, visto que o mesmo autor escreve dois textos cada qual com um rol de argumentos: contra em um, a favor em outro. Ou seja, ele não argumenta nada.
O primeiro argumento já torna a letra A incorreta, pois a própria Constituição Federal traz o argumento por si só, e não o autor.
A letra b está errada porque não são apenas argumentos legais que foram utilizados. Opiniões e fatos também foram utilizados.
A letra c está errada exatamente porque o primeiro argumento se apoia na FALTA DE AUTORIDADE DO CN.
A letra d está correta porque existem pessoas que pressionam para que haja a redução da maioridade penal baseadas em casos isolados, mas os dados estatísticos derrubam a tese dessas pessoas e confirmam a do autor, que é contra.
A letra e está errada porque os argumentos não são dirigidos exclusivamente aos que trabalham no terreno da Justiça, mas à sociedade como um todo.
Questão sem noção, tambem não entendi a letra A. Não da para saber se o autor é argumentador do texto, a Fgv tirou esse texto do http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2015/03/31/veja-cinco-motivos-a-favor-e-cinco-contra-a-reducao-da-maioridade-penal.htm
. No texto completo diz que os argumentos foram tirados de juristas. "UOL consultou juristas, artigos e ONGs e selecionou argumentos contra e a favor da redução da maioridade penal. Confira" mesmo assim achei que a letra A ficou incompleta
.
A letra A é uma casca de banana, pois o autor não argumenta nada, não é opnião dele que ele escreveu. Ele apenas transcreve os argumentos de outras fontes. Ele é apenas o autor e não argumentador. A Fgv tirou esse texto do http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2015/03/31/veja-cinco-motivos-a-favor-e-cinco-contra-a-reducao-da-maioridade-penal.htm
. No texto completo diz que os argumentos foram tirados de juristas. "UOL consultou juristas, artigos e ONGs e selecionou argumentos contra e a favor da redução da maioridade penal. Confira" mesmo assim achei que a letra A ficou incompleta
Parece raciocínio lógico, negação do argumento oposto...quando estiver em duvida, marque a que não faz o menor sentido !!
Absolutamente bizarra a concepção de texto argumentativo desta banca. Se é dito no comando:
Considerando a estrutura básica de um (ela disse UM e não O) texto argumentativo, a afirmação correta sobre a identificação dos componentes desse tipo de texto, a partir do texto 1, é:
Ora, imagine que você está redigindo uma redação argumentativa. Quem é o autor dela? Você. Quem argumentou, quem se utilizou de argumentos para defender uma tese? Você, oras. Ainda que você tenha se valido de outros autores, quem selecionou os argumentos na hora de escrever foi você, só que com a suas palavras. Dizer, então, que quem argumenta não seja o próprio autor do texto é, no mínimo, ilógico.
Apenas complementando o Excelente comentário do Claudino Neto.
Casos Isolados é o oposto de Dados Estatísticos.
A alternativa ainda pede a negação, exatamente como está no argumento 3.
.A pressão para a redução da maioridade penal está baseada em casos isolados, e não em dados estatísticos. A alternativa (A) está errada, pois o texto apenas enumera argumentos contra a redução da maioridade penal. Além disso, a fonte bibliográfica (“Uol-Cotidiano”) não expressa quem é efetivamente o autor, apenas há uma coletânea de argumentos, uma enumeração. Se você teve dúvida nesta alternativa, quando observar o próximo texto, vai notar a mesma referência (“Uol-Cotidiano”) enumerando argumentos, agora, a favor da redução da maioridade penal, deixando patente que não há no texto a defesa de um posicionamento, mas apenas uma enumeração de argumentos (no primeiro texto contra; no segundo texto, a favor). A alternativa (B) está errada, porque a tese deve expressar a ideia central do texto, a opinião do seu autor. Veja que o título do texto é “Argumentos contra a redução da maioridade penal”. Essa é a ideia central do texto, e a tese deve transmitir tal ideia. Além disso, veja que o texto não se restringiu a uma suposta ilegalidade. Esse foi apenas um argumento dentre vários, pois afirmou que a Constituição Federal não pode ser modificada em uma das suas cláusulas. A base argumentativa foca muito mais no aspecto social (argumentos 2,3,4 e 5) do que propriamente na ilegalidade (argumento 1). A alternativa (C) está errada, pois o primeiro argumento se apoia na Constituição Federal. É uma das suas cláusulas que não pode ser modificada por congressistas. A autoridade, neste caso, é a Constituição. A alternativa (D) é a correta, pois se subentende que há uma pressão para a redução da maioridade penal, e a argumentação rebate, mostrando que essa pressão está baseada em casos isolados, e não em dados estatísticos. Um elemento linguístico que deixa patente a ideia de que há uma pressão para a redução da maioridade penal é o emprego do artigo “a” (A pressão para a redução...), isto é, uma pressão já conhecida. Assim, podemos contra-argumentar algo que, supostamente, seja de conhecimento de todos. A alternativa (E) está errada, pois o texto não se restringe apenas às pessoas do terreno da justiça, mas a qualquer cidadão, qualquer leitor.
Mesmo com algumas explicaçoes boas não ficou claro.
A alternativa (A) está errada, pois o texto apenas enumera argumentos contra a redução da maioridade penal. Além disso, a fonte bibliográfica (“Uol-Cotidiano”) não expressa quem é efetivamente o autor, apenas há uma coletânea de argumentos, uma enumeração. Se você teve dúvida nesta alternativa, quando observar o próximo texto, vai notar a mesma referência (“Uol-Cotidiano”) enumerando argumentos, agora, a favor da redução da maioridade penal, deixando patente que não há no texto a defesa de um posicionamento, mas apenas uma enumeração de argumentos (no primeiro texto contra; no segundo texto, a favor).
(B) está errada, porque a tese deve expressar a ideia central do texto, a opinião do seu autor. Veja que o título do texto é “Argumentos contra a redução da maioridade penal”. Essa é a ideia central do texto, e a tese deve transmitir tal ideia. Além disso, veja que o texto não se restringiu a uma suposta ilegalidade. Esse foi apenas um argumento dentre vários, pois afirmou que a Constituição Federal não pode ser modificada em uma das suas cláusulas. A base argumentativa foca muito mais no aspecto social (argumentos 2,3,4 e 5) do que propriamente na ilegalidade (argumento 1).
(C) está errada, pois o primeiro argumento se apoia na Constituição Federal. É uma das suas cláusulas que não pode ser modificada por congressistas. A autoridade, neste caso, é a Constituição.
(D) é a correta, pois se subentende que há uma pressão para a redução da maioridade penal, e a argumentação rebate, mostrando que essa pressão está baseada em casos isolados, e não em dados estatísticos. Um elemento linguístico que deixa patente a ideia de que há uma pressão para a redução da maioridade penal é o emprego do artigo “a” (A pressão para a redução...), isto é, uma pressão já conhecida. Assim, podemos contra-argumentar algo que, supostamente, seja de conhecimento de todos.
(E) está errada, pois o texto não se restringe apenas às pessoas do terreno da justiça, mas a qualquer cidadão, qualquer leitor.
gabaritoD
O primeiro argumento já torna a letra A incorreta, pois a própria Constituição Federal traz o argumento por si só, e não o autor.
A letra b está errada porque não são apenas argumentos legais que foram utilizados. Opiniões e fatos também foram utilizados.
A letra c está errada exatamente porque o primeiro argumento se apoia na FALTA DE AUTORIDADE DO CN.
A letra d está correta porque existem pessoas que pressionam para que haja a redução da maioridade penal baseadas em casos isolados, mas os dados estatísticos derrubam a tese dessas pessoas e confirmam a do autor, que é contra.
A letra e está errada porque os argumentos não são dirigidos exclusivamente aos que trabalham no terreno da Justiça, mas à sociedade como um todo.
B) inconstitucional e não ilegal
Que confuso!
FGV é um caso sério!!
quanto a A:
quem é o argumentador / autor é o UOL, é quem assina e autoriza a publicação dos argumentos DE algum assinante
Sobre a letra d:
Todos argumentos apresentados são baseados em uma idéia oposta e não somente o 3, não é?!!?
Além disso, a maioria das leis aprovadas no Congresso não possuem e nem precisa de base estatísticas pra aprovação, simplismente um relator cria um projeto e coloca em votação em uma comissão e depois no plenário. Por exemplo, existe muito mais menores comentado ilícito, estupro, tráfico de drogas, furto e roubo do que feminicidio (só exemplo), mas o segundo caso tem mais impacto social, é só isso.