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Q3221165 Psicologia
Durante um processo de psicoterapia, um paciente relata ideias de autolesão e desesperança constante. Considerando a prática clínica e a conduta ética do psicólogo, a melhor abordagem para essa situação é: 
Alternativas

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No contexto da psicoterapia, lidar com relatos de ideias de autolesão e desesperança constante é uma situação que exige atenção e responsabilidade ética do psicólogo. A questão aborda a necessidade de uma resposta adequada a esses sinais de risco.

Tema Central: A questão foca na conduta ética e prática clínica do psicólogo quando confrontado com um paciente em potencial risco de suicídio. Compreender este tema é crucial, pois envolve tanto a segurança do paciente quanto o cumprimento das normas éticas da profissão.

Resumo Teórico: Segundo o Código de Ética Profissional do Psicólogo, é fundamental que o profissional atue visando o bem-estar do cliente. Quando há risco de vida, o psicólogo deve equilibrar a confidencialidade com a necessidade de intervenção para garantir a segurança do paciente. Fontes como a Resolução CFP nº 010/2005 orientam que, em situações de risco iminente, o sigilo profissional pode ser relativizado para proteger a vida.

Alternativa Correta: B - Avaliar o risco de suicídio e, se necessário, acionar a rede de apoio e serviços de emergência para garantir a segurança do paciente. Este procedimento está alinhado com as melhores práticas clínicas e éticas, priorizando a segurança do paciente ao avaliar a situação e tomar medidas apropriadas.

Análise das Alternativas Incorretas:

A. Minimizar a importância dos relatos do paciente é uma abordagem inadequada. Desconsiderar sentimentos de autolesão pode resultar na piora do quadro do paciente, além de violar princípios éticos de atenção e cuidado.

C. Manter o caso em sigilo absoluto, mesmo em risco iminente, contraria diretrizes éticas que permitem a quebra de sigilo para salvar vidas. O psicólogo tem o dever de agir em situações de risco grave para o paciente.

D. Interromper a psicoterapia sem avaliação detalhada e encaminhar o paciente a outro profissional negligencia a responsabilidade do psicólogo de avaliar e responder adequadamente ao risco imediato.

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