O Sistema GLONASS 

A alternativa correta é a B.

Vamos analisar cada alternativa para entender por que a alternativa B está correta e as outras não.

Alternativa B: O Sistema GLONASS difere do GPS na frequência dos códigos e na configuração da constelação de satélites, inclui a tecnologia FDMA (frequency division multiple access) e possui maior poder de transmissão.

Essa afirmação é correta. O GLONASS, desenvolvido pela Rússia, utiliza a tecnologia FDMA para permitir que várias estações compartilhem a mesma banda de frequência, diferenciando-se do GPS que usa CDMA (Code Division Multiple Access). Além disso, a constelação de satélites do GLONASS é configurada de forma diferente em comparação com o GPS.

Alternativa A: O Sistema GLONASS não foi desenvolvido na década de 60. Na verdade, seu desenvolvimento começou na década de 70 e entrou em operação em 1982. Além disso, o GLONASS não usa uma única frequência para todos os usuários, diferentemente do que é afirmado.

Alternativa C: O GLONASS não tem satélites exclusivos para uso civil e não opera na mesma frequência que o GPS. Os satélites do GLONASS são utilizados tanto para fins civis quanto militares e utilizam diferentes frequências.

Alternativa D: O GLONASS não utiliza tecnologia laser para posicionamento. Ele usa sinais de rádio, assim como o GPS, e é amplamente utilizado para navegação, ao contrário do que a alternativa sugere.

Alternativa E: O GLONASS não é uma extensão do GPS. Eles são sistemas independentes desenvolvidos por diferentes países (EUA para o GPS e Rússia para o GLONASS) e não compartilham a mesma infraestrutura ou frequências. Além disso, o GLONASS está em operação desde a década de 80, não há mais de 50 anos.

Portanto, a alternativa que descreve corretamente as características do Sistema GLONASS é a B.

Gabarito: letra B.

O GLONASS começou a ser desenvolvido na antiga União Soviética, em 1976. A primeira constelação foi concluída em 1995. Na década de 2000, sob a presidência de Vladimir Putin, a restauração do sistema foi feita com grande prioridade do Governo.

A "constelação" do GLONASS é baseada na existência de 24 satélites operacionais (sendo que 18 satélites são necessários para cobrir o território da Rússia), posicionados equidistantemente em três níveis orbitais, com oito satélites em cada. Em dezembro de 2007, foram lançados 14 satélites para compor o sistema. Sua cobertura global tornou-se completa apenas em outubro de 2011, com a restauração do sistema. O GLONASS tornou-se um sistema alternativo ao GPS americano e ambos são completamente operacionais.

O projeto dos satélites GLONASS sofreu diversos melhoramentos ao longo do tempo. A versão mais atual é a GLONASS-K. Sua vantagem, em comparação aos outros sistemas propostos, é de ser gratuito na resolução máxima, em decímetros. Atualmente este recurso não é oferecido gratuitamente pelo GPS, e com o Galileo, há previsão de cobrança de uma tarifa de precisão após seu início de operação.

Fonte: https://www.embrapa.br/satelites-de-monitoramento/missoes/glonass

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 O GPS faz uso da técnica CDMA, em que o satélite é identificado pelo código transmitido, enquanto o GLONASS faz uso da técnica FDMA (Frequency Division Multiple Access), que identifica cada satélite pela frequência transmitida.

Fonte: https://www.scielo.br/j/bcg/a/y8WsFxbXSSPZgHbLgVVyKZr/